14 de mar 2025
Desvio de rumo: Brasil enfrenta desafios em busca de ordem e progresso
O Brasil ainda busca desenvolvimento, enfrentando problemas políticos e econômicos. Investigações sobre emendas parlamentares geram tensões entre congressistas e governo. Gleisi Hoffmann assume a Secretaria de Relações Institucionais, sinalizando mudanças. PIB de 2024 cresce 3,4%, mas base frágil levanta preocupações para 2025. Greves em serviços essenciais, como na Receita Federal, causam prejuízos significativos.
SINAIS PREOCUPANTES - A posse de Gleisi Hoffmann e a greve da Receita: velhos problemas brasileiros ganharam novos capítulos (Foto: Unafisco/Divulgação; Ricardo Stuckert/PR)
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O lema da bandeira nacional, inspirado no positivista Auguste Comte, simboliza a busca pelo desenvolvimento e bem-estar geral no Brasil. No entanto, o país não conseguiu cumprir essa promessa e, nas últimas décadas, perdeu oportunidades de ascender de uma economia de renda média. Vícios políticos e decisões econômicas equivocadas têm contribuído para um cenário de desordem e retrocesso, distantes do ideal de "Ordem e Progresso".
Recentemente, o início dos trabalhos legislativos trouxe à tona investigações sobre o uso inadequado de emendas parlamentares, gerando um clima de tensão entre os congressistas. Alguns veem essas apurações como parte de um conluio entre o governo e o Supremo Tribunal Federal (STF), com a intenção de controlar a Polícia Federal (PF). Em resposta, há propostas de criação de uma CPI do Judiciário, focando em altos salários, o que intensifica a batalha política.
No âmbito econômico, o governo celebra um crescimento do PIB de 3,4% em 2024, o segundo maior desde 2011. Contudo, esse avanço foi impulsionado por estímulos governamentais, criando uma base frágil para um crescimento sustentável. A desaceleração no quarto trimestre, com alta de apenas 0,2%, levanta preocupações sobre o desempenho do PIB em 2025, especialmente em um contexto de juros altos e dívida pública crescente.
Diante desse cenário, o presidente Lula trouxe a ex-presidente do PT, Gleisi Hoffmann, para a Secretaria de Relações Institucionais, representando a ala desenvolvimentista do partido. Apesar de seu discurso de apoio ao ministro da Fazenda, a economia enfrenta desafios sérios, como a queda no apetite de investimentos privados e greves em serviços essenciais, como a Receita Federal, que já causaram um prejuízo de aproximadamente R$ 3,6 bilhões. Assim, "ordem e progresso" permanece como um ideal distante na realidade brasileira.
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