Trump classifica imprensa como 'corrupta' e promete combater 'forças corruptas' no governo

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez duras críticas à imprensa durante um discurso no Departamento de Justiça, onde chamou a CNN e a MSDNC de "corruptas" e sugeriu que sua cobertura crítica seria "ilegal". A declaração ocorreu na sexta-feira, enquanto Trump se dirigia a secretários de Justiça e agentes de segurança, afirmando que esses veículos são "braços políticos do Partido Democrata". Ele acusou a mídia de influenciar juízes e de realizar uma "ação coordenada" contra ele, sem apresentar evidências concretas.

Trump, que se autodenominou "o principal agente da lei" do país, prometeu expulsar "atores desonestos e forças corruptas" do governo. Ele criticou a forma como a Justiça lidou com suas investigações, alegando que houve perseguições contra sua família e apoiadores, além de mencionar a busca em sua residência, Mar-a-Lago. O discurso também incluiu promessas de responsabilização total por abusos que, segundo ele, ocorreram dentro do Departamento de Justiça.

O presidente elogiou a juíza Aileen Cannon, que bloqueou a divulgação de um relatório sobre o manuseio de documentos classificados, e atacou a cobertura da mídia sobre decisões judiciais. Trump afirmou que a maneira como a imprensa retrata a eleição pode ser "ilegal" e reiterou que a CNN e a MSDNC são "corruptas". Ele também se comprometeu a reformar o Departamento de Justiça se for reeleito.

Além de suas críticas à mídia, Trump abordou a luta contra o tráfico de drogas, destacando a importância de combater a epidemia de fentanil nos Estados Unidos. Ele trouxe uma mãe que perdeu um filho devido a uma overdose, enfatizando a necessidade de proteger os cidadãos. O discurso, que teve um tom de campanha, terminou com a música "YMCA", frequentemente tocada em seus comícios.