Política

Estados Unidos inicia ataques aéreos em grande escala contra os hutíes no Iêmen

Donald Trump ordenou ataques aéreos contra os houthis no Iémen, visando suas capacidades militares. A operação responde a ameaças dos rebeldes de retomar hostilidades contra navios israelenses. Houthis, apoiados pelo Irã, controlam Sanaa e são parte do "Eixo de Resistência". Conflito no Iémen é uma guerra indireta entre Arábia Saudita e Irã, com apoio ocidental. ONU classifica a guerra como o pior desastre humanitário atual, afetando milhões.

"Colunas de fumaça em Saná, Iémen, neste sábado após os ataques americanos. (Foto: YAHYA ARHAB/EFE)"

"Colunas de fumaça em Saná, Iémen, neste sábado após os ataques americanos. (Foto: YAHYA ARHAB/EFE)"

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou neste sábado, 15 de março de 2024, uma série de ataques aéreos em grande escala contra Saná, capital do Iémen, visando os rebeldes hutíes, que são apoiados pelo Irã. Trump afirmou que os ataques têm como objetivo proteger o tráfego marítimo no Mar Vermelho, que os hutíes têm interrompido. Os alvos incluem radares, bases de defesa aérea e pontos de lançamento de drones. O presidente declarou que os ataques visam causar o maior dano possível às capacidades militares dos hutíes.

Trump também enviou uma mensagem ao regime iraniano, exigindo que cesse o apoio aos hutíes, sob pena de ser responsabilizado por suas ações. Os ataques ocorreram na madrugada e foram confirmados por autoridades hutíes antes do anúncio de Trump. Essa ofensiva acontece após os hutíes anunciarem a intenção de retomar hostilidades contra navios israelenses, em resposta ao bloqueio de Gaza. Imagens de colunas de fumaça foram divulgadas nas redes sociais, mostrando os efeitos dos bombardeios na área do aeroporto de Saná.

Os hutíes, que surgiram em 1990, são uma milícia xiita que se opõe ao governo do Iémen e se declarou parte do "eixo da resistência" liderado pelo Irã. Desde 2014, quando tomaram Saná, o conflito se intensificou, envolvendo a Arábia Saudita e uma coalizão militar. A guerra no Iémen é considerada pela ONU como o mais grave desastre humanitário atual, com mais de 4,5 milhões de deslocados e 80% da população vivendo na pobreza. As crianças são as mais afetadas, com cerca de 11 milhões necessitando de ajuda humanitária.

A situação no Iémen permanece tensa, com um cessar-fogo que, embora tecnicamente encerrado há mais de um ano, ainda é amplamente respeitado. Recentemente, houve algumas trocas de prisioneiros e conversas sobre uma possível trégua, mas a paz oficial ainda não foi alcançada. A guerra se transformou em um conflito indireto entre Arábia Saudita e Irã, com ambos os lados sem ganhos territoriais significativos nos últimos anos.

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