Política

Juiz determina preservação de mensagens sigilosas sobre ataque ao Iêmen enviadas a jornalista por engano

Um juiz federal determinou a preservação de mensagens de alto escalão da Casa Branca sobre ataque no Iêmen, após vazamento acidental a jornalista.

Fumaça é vista após ataque aéreo dos EUA contra a capital do Iêmen, Sana (Foto: AFP)

Fumaça é vista após ataque aéreo dos EUA contra a capital do Iêmen, Sana (Foto: AFP)

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Um juiz federal dos Estados Unidos determinou que o governo de Donald Trump deve preservar mensagens trocadas entre altos funcionários da Casa Branca no aplicativo Signal, relacionadas a um ataque contra o grupo rebelde houthi no Iémen. A ordem do juiz James Boasberg abrange comunicações entre 11 e 15 de março e foi solicitada pela ONG American Oversight, que busca maior transparência nas ações governamentais. A revista The Atlantic, que teve acesso ao conteúdo, revelou que um jornalista foi adicionado ao grupo por engano, expondo informações sigilosas.

As mensagens, que foram compartilhadas pela revista, incluem detalhes sobre o ataque planejado, como os equipamentos a serem utilizados, incluindo aviões F-18 e drones MQ-9, além de um cronograma preciso das operações. O secretário de Defesa, Pete Hegseth, enviou uma mensagem detalhando cada etapa do ataque apenas 31 minutos antes da decolagem dos jatos americanos. O conselheiro de Segurança Nacional, Michael Waltz, também atualizou o grupo em tempo real sobre o andamento da missão, indicando que a operação estava em curso.

O caso é considerado um dos vazamentos mais graves da história recente dos EUA, com a Casa Branca não negando a existência do grupo, mas tentando minimizar a gravidade do conteúdo. Waltz assumiu a responsabilidade pela inclusão do jornalista e defendeu que as mensagens não discutiam planos de guerra. Apesar disso, a situação gerou críticas entre democratas, que pediram uma investigação sobre o incidente, considerando-o uma violação séria da segurança nacional.

A revelação de Jeffrey Goldberg, da The Atlantic, sobre os planos de ataque, que resultaram em 53 mortes e mais de 100 feridos no Iémen, levou a uma reação intensa. O presidente Trump minimizou o incidente, referindo-se a ele como um "pepino", enquanto figuras políticas expressaram preocupação com a segurança e a responsabilidade do governo. A autenticidade das mensagens foi confirmada, e o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional indicou que uma revisão sobre como o número do jornalista foi adicionado ao grupo está em andamento.

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