Política

Estimativas de público no ato de Bolsonaro em Copacabana variam em até 2.000%

Jair Bolsonaro discursou em manifestação em Copacabana, organizada por Silas Malafaia. O ato teve pautas sobre anistia a presos dos atentados de 8 de janeiro. Estimativas de público variaram entre 18.300 (USP) e 400.000 (Polícia Militar). Bolsonaro adotou tom cauteloso, evitando ataques diretos ao STF e a ministros. O ex presidente enfrenta julgamento no STF por suposto plano golpista em 25 de março.

Vista aérea da manifestação de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro na orla de Copacabana, no Rio de Janeiro, neste domingo, 16 (Foto: Mauro PIMENTEL/AFP)

Vista aérea da manifestação de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro na orla de Copacabana, no Rio de Janeiro, neste domingo, 16 (Foto: Mauro PIMENTEL/AFP)

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Neste domingo, 16 de junho de 2024, o ex-presidente Jair Bolsonaro atraiu uma grande multidão de apoiadores na orla de Copacabana, no Rio de Janeiro. A manifestação, organizada pelo pastor evangélico Silas Malafaia, teve como principais pautas a anistia aos presos pelos atentados de 8 de janeiro de 2023 e o julgamento de Bolsonaro e aliados por tentativa de golpe de Estado, que está em andamento no Supremo Tribunal Federal (STF). O ato começou às 10h e o discurso de Bolsonaro se estendeu até cerca de 12h15.

A previsão inicial dos organizadores era reunir até 500.000 pessoas, mas o Comando de Operações Especiais (COE) da Polícia Militar do Rio de Janeiro estimou a participação em cerca de 400.000. Em contraste, o Monitor do Debate Político no Meio Digital, da Universidade de São Paulo (USP), calculou que, no pico da manifestação, havia aproximadamente 18.300 apoiadores presentes, com base em análises de imagens aéreas. Essa discrepância representa uma diferença de quase 2.000% entre as estimativas da PM e da USP.

O relatório da USP destaca que o erro percentual médio na contagem de público é de 12%, e que, considerando a margem de erro, o comparecimento máximo poderia chegar a 20.500 pessoas. Para comparação, em um ato anterior de Bolsonaro em 7 de setembro de 2022, o público foi estimado em 64.600 manifestantes. Desde 2023, o ex-presidente está inelegível devido a decisões da Justiça Eleitoral relacionadas a ataques às urnas eletrônicas.

Durante o discurso, Bolsonaro adotou um tom mais cauteloso em relação ao STF, evitando ataques pessoais aos magistrados. Ele reiterou críticas ao ministro Alexandre de Moraes, acusando-o de descumprir a Constituição e de agir "como a ditadura na Venezuela". No entanto, não fez menção a propostas de impeachment de Moraes ou do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, focando em defender o perdão judicial para os condenados pelos eventos de 8 de janeiro de 2023.

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