14 de mar 2025
Bolsonaro organiza ato em Copacabana com expectativa de 500 mil participantes
Jair Bolsonaro organiza ato em Copacabana no dia 16, esperando 500 mil participantes. Evento visa apoiar anistia a presos pelos ataques de 8 de janeiro de 2023. Presença confirmada de governadores e deputados, mas sem Michelle Bolsonaro. STF liberou denúncia contra Bolsonaro, com julgamento marcado para 25 de março. Mobilização busca reforçar narrativa de perseguição política e apoio ao ex presidente.
O ex-presidente Jair Bolsonaro durante o ato em Copacabana (Foto: Mauro Pimentel/AFP)
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Jair Bolsonaro está organizando um ato em Copacabana, marcado para o próximo domingo, 16, com o objetivo de apoiar a anistia a presos pelos ataques de 8 de janeiro de 2023. Cerca de 100 deputados e quatro governadores estão confirmados, incluindo Tarcísio de Freitas (São Paulo) e Cláudio Castro (Rio de Janeiro). Inicialmente, Bolsonaro esperava reunir 1 milhão de pessoas, mas agora revisou a expectativa para 500 mil. O evento, que terá dois trios elétricos, é uma resposta à recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que liberou a denúncia contra o ex-presidente.
A manifestação será um espaço para reforçar a narrativa de perseguição política, especialmente após o ministro Alexandre de Moraes ter autorizado o julgamento de Bolsonaro para o dia 25 de março. O ato, organizado pelo pastor Silas Malafaia, também contará com a presença de familiares de réus dos eventos de janeiro, que buscam pressionar pela aprovação do projeto de anistia. Cerca de 1.700 pessoas foram denunciadas, com 480 sentenciadas até o momento, e 155 ainda estão detidas.
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro não comparecerá ao ato devido a uma cirurgia estética recente. Sua ausência é notável, pois ela estava prevista para discursar. Outros políticos de direita também não estarão presentes, mas a expectativa é que figuras proeminentes do bolsonarismo, como os filhos de Jair e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, participem. O evento é visto como uma oportunidade para mobilizar a base e preparar o terreno para as eleições de 2026.
A deputada Sâmia Bomfim (Psol-SP) expressou ceticismo sobre a capacidade de mobilização dos bolsonaristas, afirmando que eles podem ter menos força do que em manifestações anteriores. A situação política atual, marcada por investigações e a possibilidade de punições, pode impactar o apoio financeiro e logístico para o ato. O clima de incerteza é palpável, especialmente com a crescente pressão sobre o ex-presidente e seus aliados.
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