Política

Governo aumenta investimento em big techs para campanha de propaganda de R$ 50 milhões

O governo brasileiro enfrenta tensões com big techs por fake news e possíveis taxas. A Secretaria de Comunicação anunciou investimento de R$ 50 milhões em campanhas. A campanha "O Brasil é dos brasileiros" visa aumentar a popularidade de Lula. Sidônio Palmeira planeja quase dobrar o investimento anterior nas big techs. Pelo menos 20% do orçamento será direcionado a plataformas de Mark Zuckerberg.

Big techs: investimentos do governo, que sempre fez críticas ao setor (Foto: Arun Sankar/AFP)

Big techs: investimentos do governo, que sempre fez críticas ao setor (Foto: Arun Sankar/AFP)

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O governo brasileiro enfrenta um dilema com as grandes empresas de tecnologia, especialmente em relação à disseminação de fake news. Apesar das críticas e da possibilidade de taxação, a administração de Lula reconhece a importância dessas plataformas para sua comunicação. A Secretaria de Comunicação, sob a liderança de Sidônio Palmeira, decidiu investir significativamente em divulgação nas big techs para aumentar a popularidade do presidente.

Sidônio Palmeira argumenta que não há alternativa viável para impulsionar as ações do governo sem o apoio de empresas como o Google. Enquanto o ex-ministro Paulo Pimenta alocava cerca de 10% do orçamento das campanhas institucionais para essas plataformas, Sidônio planeja quase dobrar esse investimento. A primeira campanha institucional sob sua gestão, intitulada “O Brasil é dos brasileiros”, terá um orçamento de R$ 50 milhões e será veiculada amplamente nas redes sociais.

A campanha, que será assinada pela agência Calia, destinará pelo menos 20% do valor total para anúncios nas plataformas de Mark Zuckerberg e Larry Page, entre outros. Essa estratégia reflete a necessidade do governo de se conectar com a população por meio de canais que, embora criticados, são essenciais para alcançar um público mais amplo.

Assim, o governo se vê em uma posição contraditória: enquanto busca controlar a propagação de informações falsas, também depende das mesmas plataformas para promover suas iniciativas e aumentar a visibilidade das ações do presidente. Essa relação complexa entre o governo e as big techs continua a ser um tema central nas discussões sobre comunicação e política no Brasil.

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