17 de mar 2025
Malafaia critica ato de Bolsonaro no Rio e revela conselho sobre manifestações aos domingos
A manifestação em apoio a Jair Bolsonaro no Rio teve apenas 18,3 mil participantes. Silas Malafaia alertou Bolsonaro sobre a baixa adesão em domingos de manhã. Gilberto Kassab afirmou que metade da bancada do PSD apoiará a anistia. Kassab considera que tanto Bolsonaro quanto Malafaia saíram enfraquecidos do ato. A divisão entre deputados do PSD pode dificultar a aprovação da anistia no Senado.
Foto: Reprodução
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O pastor Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, comentou sobre a baixa adesão ao ato de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) realizado no Rio de Janeiro, que atraiu cerca de 18,3 mil pessoas. Durante entrevista ao UOL News, Malafaia revelou que havia alertado Bolsonaro sobre a ineficácia de realizar manifestações na capital fluminense aos domingos, citando fatores como o clima e eventos esportivos. Ele afirmou que, apesar de suas recomendações, Bolsonaro insistiu na realização do ato.
O evento, que buscava apoio para a anistia de envolvidos na tentativa de golpe de janeiro de 2023, foi criticado por Malafaia, que comparou a participação ao público de um bloco de Carnaval da cantora Anitta, que atraiu 600 mil pessoas. Ele contestou os números divulgados pela imprensa e enfatizou que a mobilização foi menor do que esperada, sugerindo que, em condições normais, sua própria congregação teria reunido mais pessoas em um evento religioso.
Além disso, o colunista Tales Faria reportou que o presidente do PSD, Gilberto Kassab, afirmou que metade da bancada do partido na Câmara votará pela anistia, mas não pode interferir nas decisões da bancada, especialmente no Senado. Kassab considerou que o ato no Rio enfraqueceu tanto Bolsonaro quanto Malafaia, devido ao público reduzido, e que a comparação com manifestações anteriores era desfavorável.
Kassab também expressou preocupação com a divisão interna no PSD, onde deputados do sul tendem a apoiar a anistia, enquanto os do norte são mais alinhados ao governo. Ele destacou que a maioria da bancada do Senado é contra a anistia e que, se pautada, a votação provavelmente não seria favorável a Bolsonaro. A expectativa é que Malafaia comece a distanciar-se do ex-presidente após o resultado do ato, que foi considerado um revés para ambos.
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