18 de mar 2025
Eduardo Bolsonaro se licencia da Câmara e decide permanecer nos Estados Unidos
Eduardo Bolsonaro se licencia do mandato para permanecer nos EUA, alegando perseguição. Ele busca punições ao ministro Alexandre de Moraes, citando violação de direitos humanos. A presidência da Comissão de Relações Exteriores será assumida por Zucco (PL RS). O PT pediu a apreensão do passaporte de Eduardo, acusando o de crimes contra a soberania. A decisão gera polêmica e pode impactar a articulação da extrema direita no Brasil.
Foto: Reprodução
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O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) anunciou nesta terça-feira, 18, que se licenciará do mandato para permanecer nos Estados Unidos. Em um vídeo publicado em suas redes sociais, ele alegou que a decisão se deve à perseguição que ele e seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, enfrentam no Brasil, especialmente em relação ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Eduardo afirmou que sua licença será sem remuneração e que sua missão é buscar punições para os violadores de direitos humanos, citando diretamente Moraes e a Polícia Federal.
A decisão de Eduardo pegou muitos de surpresa, pois ele havia informado anteriormente que retornaria ao Brasil após uma estadia de 20 dias nos EUA. Ele era cotado para assumir a presidência da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, mas com sua permanência no exterior, a liderança ficará com o deputado Zucco (PL-RS). Eduardo expressou que sua prioridade agora é trabalhar em questões internacionais e buscar apoio para sua causa, afirmando que seu trabalho nos EUA é mais importante do que no Brasil.
Eduardo também mencionou a possibilidade de que o STF determine a apreensão de seu passaporte, o que, segundo ele, seria uma tentativa de silenciá-lo. Ele criticou o que chamou de "regime de exceção" e afirmou que não se submeterá a isso. O deputado, que está nos EUA desde o final de fevereiro, já havia se ausentado de eventos no Brasil, como um organizado por seu pai, e agora se comprometeu a dedicar seu tempo integralmente à sua missão no exterior.
A licença de Eduardo Bolsonaro abre espaço para que o segundo suplente do PL, Missionário José Olímpio, assuma sua vaga na Câmara, caso sua ausência ultrapasse 120 dias. Olímpio, que já foi deputado e é ligado à Igreja Mundial do Poder de Deus, se posiciona como defensor dos valores cristãos e familiares. A situação de Eduardo e suas declarações geraram reações diversas, incluindo críticas sobre sua decisão de se afastar do cargo e a forma como isso pode impactar sua imagem política no Brasil.
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