17 de abr 2025
Eduardo Bolsonaro pede licença da Câmara para viver nos EUA e buscar sanções a violadores de direitos humanos
Eduardo Bolsonaro solicita licença do mandato para residir nos EUA e critica STF, buscando sanções a violadores de direitos humanos.
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) era favorito para assumir a Comissão de Relações Exteriores da Câmara. (Foto: Bruno Spada/Agência Câmara)
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Eduardo Bolsonaro se licencia da Câmara para buscar sanções contra “violadores de direitos humanos”
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) anunciou, nesta terça-feira, 18, a licença do mandato na Câmara dos Deputados. A justificativa é buscar sanções contra aqueles que, segundo ele, violam os direitos humanos. A decisão ocorre em meio a críticas e alegações de perseguição política.
Em postagem nas redes sociais, o parlamentar criticou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e comparou a Polícia Federal à “Gestapo”, a polícia secreta nazista. Eduardo Bolsonaro também expressou temor de não rever o pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Atuação nos EUA focará em eleições e pressão a Moraes
A atuação de Eduardo Bolsonaro nos Estados Unidos será voltada para a defesa de “eleições limpas e justas”. Ele pretende pressionar o governo americano a reconhecer apenas eleições com ampla participação da oposição e possibilidade de auditoria. O deputado também busca expor as ações de Alexandre de Moraes, visando a possíveis sanções internacionais.
A licença do mandato será preenchida pelo missionário José Olímpio (PL-SP), segundo suplente do partido. A posse ocorrerá após 120 dias, conforme o regimento da Casa. A decisão de Eduardo Bolsonaro pegou o PL de surpresa, segundo o senador Rogério Marinho (PL-RN).
Deputado critica condenação do pai e busca apoio nos EUA
Eduardo Bolsonaro afirmou que o pai, Jair Bolsonaro, já está “condenado”, independentemente da defesa jurídica. Ele acredita que a pressão internacional é a única forma de conter as ações de Alexandre de Moraes. O parlamentar já realizou quatro viagens aos Estados Unidos este ano, incluindo a posse de Donald Trump.
O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), condicionou a aceitação de um nome para a presidência da Comissão de Relações Exteriores à situação do passaporte do candidato. Eduardo Bolsonaro era o favorito para o cargo, mas indicou o deputado Zucco (PL-RS) como seu sucessor.
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