Política

Trump divulga novos documentos sobre o assassinato de John F. Kennedy

A administração Trump liberou 1.123 documentos sobre o assassinato de Kennedy. Especialistas afirmam que não há novas revelações significativas nos arquivos. A maioria dos registros já está disponível, com 99% acessíveis ao público. Documentos ainda classificados visam proteger identidades de fontes vivas. Conspirações sobre o caso persistem, mas novas descobertas são improváveis.

Foto de um homem segurando um cartaz durante um protesto em apoio à reforma da saúde. (Foto: Jim Altgens/AP/File)

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O governo dos Estados Unidos divulgou, na terça-feira, milhares de documentos anteriormente classificados sobre o assassinato do presidente John F. Kennedy. A liberação inclui 1.123 novos documentos, que foram disponibilizados no site dos Arquivos Nacionais. Embora muitos arquivos já tenham sido revelados, incluindo cerca de 13 mil documentos durante a administração Biden, muitos dos novos registros estavam redigidos. O ex-presidente Donald Trump, que havia assinado uma ordem executiva para a liberação dos arquivos, afirmou que “as pessoas esperam há décadas” por essas informações.

Tom Samulok, ex-diretor adjunto do Comitê de Revisão de Registros de Assassinação, comentou que, após revisar uma grande quantidade de documentos, não há evidências que alterem a conclusão de que Lee Harvey Oswald foi o único responsável pela morte de Kennedy. Ele destacou que, se houvesse informações significativas, elas já teriam sido divulgadas na década de 1990. A diretora de Inteligência Nacional, Tulsi Gabbard, afirmou que os registros liberados totalizam aproximadamente 80 mil páginas, mas alguns ainda permanecem sob sigilo judicial.

Larry Sabato, cientista político da Universidade da Virgínia, alertou que o público pode se decepcionar com a falta de novas revelações sobre o assassinato. Ele enfatizou que, embora novos dados possam ser descobertos, isso pode não estar relacionado diretamente ao caso de Kennedy. Além disso, a revisão dos documentos pelos Arquivos Nacionais foi concluída em 2023, com 99% dos registros já disponíveis ao público.

Apesar das promessas de liberação total dos arquivos, algumas agências, como a CIA e o Pentágono, ainda mantêm documentos classificados, justificando a proteção de identidades de fontes confidenciais. Durante seu primeiro mandato, Trump não liberou todos os registros a pedido de agências de segurança nacional, mas prometeu que, se reeleito, divulgaria os documentos restantes.

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