Política

Trump busca reintegrar quase 25 mil servidores demitidos após decisões judiciais

A administração Trump enfrenta ordens judiciais para reintegrar 25 mil demitidos. Juízes consideraram as demissões ilegais, afetando 18 departamentos federais. A maioria dos reintegrados ficará em licença administrativa, não retornando ao trabalho. A decisão judicial foi impulsionada por um processo de 19 estados democratas. Um juiz bloqueou tentativas de fechamento da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID).

Centenas de pessoas se reuniram, como estas em frente ao Escritório de Gestão de Pessoal, contra as demissões do governo dos EUA. (Foto: Getty Images)

Centenas de pessoas se reuniram, como estas em frente ao Escritório de Gestão de Pessoal, contra as demissões do governo dos EUA. (Foto: Getty Images)

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O governo do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está em processo de reintegração de cerca de 25 mil funcionários federais que foram demitidos de forma considerada ilegal por juízes. Documentos apresentados em um tribunal federal revelam que diversas agências estão trabalhando para recontratar esses trabalhadores, que foram demitidos em um esforço para reduzir a força de trabalho do governo. As demissões, que afetaram principalmente trabalhadores em período probatório, foram contestadas em um processo movido por 19 estados e Washington DC.

As decisões judiciais, proferidas por juízes em Maryland e Califórnia, determinaram que as demissões em massa eram ilegais e ordenaram a reintegração dos funcionários. O juiz James Bredar, por exemplo, criticou a forma como as demissões foram realizadas, embora não tenha impedido novas demissões. O juiz William Alsup, por sua vez, expressou preocupação com a decisão de colocar os trabalhadores recontratados em licença administrativa, afirmando que isso não restauraria os serviços que a ordem judicial pretendia recuperar.

Os dados apresentados indicam que o Departamento do Tesouro foi o mais afetado, com 7.600 demissões, seguido pelo Departamento de Agricultura com 5.700 e o Departamento de Saúde e Serviços Humanos com mais de 3.200. A administração está apelando das decisões judiciais, enquanto os juízes reconhecem que houve "progresso significativo" na conformidade com as ordens.

Além disso, um juiz federal também bloqueou tentativas do governo de encerrar as operações da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), evidenciando um padrão de resistência judicial às iniciativas de redução do tamanho do governo. As ações judiciais refletem preocupações sobre o impacto das demissões em massa sobre o desemprego e os serviços sociais.

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