Política

Governo considera não apresentar Presupostos de 2025 diante de impasses nas negociações

Governo pode não apresentar os Presupostos de 2025, enquanto negociações para 2026 já são consideradas, intensificando tensões internas.

Pedro Sánchez, presidente do Governo, no Congresso dos Deputados, nesta quarta-feira. (Foto: Claudio Álvarez)

Pedro Sánchez, presidente do Governo, no Congresso dos Deputados, nesta quarta-feira. (Foto: Claudio Álvarez)

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O Governo espanhol enfrenta dificuldades crescentes nas negociações para a aprovação dos Presupuestos de 2025, com a possibilidade de não apresentá-los. As conversas com partidos como ERC e Podemos não avançam, e a falta de interesse por parte de grupos importantes, exceto o PNV, complica ainda mais a situação. O líder do ERC, Oriol Junqueras, já deixou claro que o partido não apoiará os orçamentos, sugerindo que o Governo deve se preparar para as contas de 2026, que precisam ser discutidas no verão.

Embora o Governo mantenha uma postura pública de que continuará tentando, fontes internas indicam que a expectativa é de que, se não houver um acordo até maio, a apresentação dos orçamentos será descartada. O mês de maio é simbólico, pois foi quando o ex-primeiro-ministro Mariano Rajoy conseguiu aprovar seus últimos orçamentos, antes de perder o poder. A atual administração, que antes afirmava que apresentaria os orçamentos independentemente do fechamento de acordos, agora considera não fazê-lo se não houver consenso.

A falta de um orçamento aprovado representa um desafio significativo para o Governo, que enfrenta críticas da oposição, que argumenta que a administração não possui uma maioria real. No entanto, o presidente Pedro Sánchez e sua equipe continuam avançando em outras áreas legislativas, como a aprovação de um decreto que inclui aumentos nas pensões e a transferência de responsabilidades sobre imigração. Essas ações demonstram que, apesar da crise orçamentária, o Governo acredita ter uma base de apoio suficiente para implementar outras políticas.

Sánchez está determinado a concluir a legislatura, mesmo sem a aprovação dos orçamentos, e não considera a possibilidade de eleições antecipadas. No entanto, a decisão de não apresentar os orçamentos, caso não haja acordo, pode abrir espaço para críticas sobre a obrigação constitucional de apresentar as contas anualmente, além de evitar uma votação potencialmente arriscada sobre emendas. A situação interna do Governo também é tensa, com disputas sobre propostas como a isenção do IRPF para o salário mínimo, o que pode aumentar as fricções na coalizão.

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