20 de mar 2025
Haddad critica pesquisa de impopularidade e defende seu trabalho na economia brasileira
Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, contesta pesquisas que indicam queda em sua popularidade e defende planejamento econômico diante da alta da Selic.
O ministro Fernando Haddad. Fotos: Diogo Zacarias/MF (Foto: Diogo Zacarias/MF)
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, teve sua atuação monitorada em uma pesquisa do PoderData, que revelou que 82% dos brasileiros conhecem seu trabalho. Dentre esses, 34% o avaliam como "regular", 29% como "bom ou ótimo" e 24% como "ruim ou péssimo". A pesquisa, realizada entre 15 e 17 de março, ouviu 2.500 eleitores e apresenta uma margem de erro de 2 pontos percentuais.
Em contraste, Haddad contestou outra pesquisa da Quaest, que indicou uma queda em sua popularidade no mercado financeiro. Ele criticou a metodologia, afirmando que uma consulta com apenas 106 pessoas não pode ser considerada uma pesquisa representativa. O levantamento mostrou que a avaliação negativa do ministro na Faria Lima subiu de 24% para 58% em três meses, com 85% dos entrevistados acreditando que ele perdeu força.
Durante uma entrevista, Haddad minimizou os resultados da Quaest, argumentando que a localização da pesquisa influencia os resultados. Ele destacou que, em São Paulo, diferentes bairros têm perfis eleitorais distintos e que uma amostra pequena não reflete a realidade. O ministro enfatizou que, apesar das críticas, é necessário ter resistência na vida pública.
Além disso, Haddad comentou sobre a recente elevação da Selic para 14,25% ao ano, afirmando que o Banco Central deve agir com planejamento e responsabilidade. Ele ressaltou que a inflação precisa ser controlada e que o governo está comprometido em cumprir as metas fiscais. A situação econômica do Brasil continua desafiadora, exigindo um esforço conjunto entre os poderes para encontrar soluções.
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