20 de mar 2025

Haddad diz que Lula faz esforço além do possível para cortar gastosHaddad sobre presidente do BC: 'Compromisso do Galípolo é trazer a inflação para a meta'Haddad diz que medida de compensação do IR é justa e 'não vai doer em ninguém'Haddad diz que há compromisso em aprovar isenção do IR
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Política

Haddad defende isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil e critica privilégios tributários

Haddad defende reforma do Imposto de Renda com isenção para rendas até R$ 5 mil, mas enfrenta resistência no Congresso e propõe imposto mínimo para ricos.

Abrigo onde casal desaparecido ficou (Foto: Arquivo pessoal)

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, destacou que o presidente Lula está empenhado em ajustar as contas públicas, enfrentando pressões de diversos setores. Em entrevista à Globonews, Haddad afirmou que Lula tem coordenado esforços significativos para alcançar os melhores resultados, apesar das resistências de empresários, trabalhadores e da classe política. Ele elogiou o novo presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, ressaltando sua seriedade e preparo técnico, e reafirmou a expectativa de que a alta da taxa Selic, agora em 14,25%, era prevista.

Haddad também defendeu a proposta de reforma do Imposto de Renda, que isentará do pagamento do tributo quem ganha até R$ 5 mil mensais, afirmando que a medida é "justa" e "factível". Para compensar a perda de arrecadação estimada em R$ 26 bilhões, o governo propõe um imposto mínimo de até 10% sobre rendas anuais superiores a R$ 600 mil. O ministro expressou confiança de que o Congresso aprovará a proposta, embora reconheça que a compensação pode ser discutida e alterada durante a tramitação.

O governo enfrenta desafios na comunicação e na negociação política, especialmente com a necessidade de convencer a oposição e os parlamentares sobre a justiça da proposta. Haddad enfatizou que a medida beneficiará 10 milhões de contribuintes, enquanto apenas 141 mil pessoas com rendimentos mais altos pagarão mais impostos. Ele também criticou a prorrogação de programas de renúncia fiscal que, segundo ele, dificultam o equilíbrio das contas públicas.

Por fim, Haddad abordou a necessidade de cortar privilégios e revisar isenções fiscais, destacando que o governo já economizou R$ 30 bilhões com contenção de despesas. Ele reiterou que a reforma tributária deve ser uma prioridade para garantir justiça social e equilíbrio fiscal, e que o governo está aberto a sugestões que promovam essa justiça tributária.

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