Política

Haddad pede apoio de governistas para isenção de IR a quem ganha até R$ 5 mil

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defende isenção de IR para salários até R$ 5 mil. Projeto enfrenta resistência do lobby financeiro e não tem prazo para tramitação. Haddad critica a falta de valorização da proposta pela base governista. A reforma busca justiça fiscal, equilibrando impostos entre ricos e trabalhadores. O ministro enfatiza que os privilegiados devem contribuir mais para aliviar a carga dos pobres.

O ministro da Fazenda Fernando Haddad apresenta detalhes da reforma tributária em 16 de janeiro de 2025. (Foto: Diogo Zacarias/MF)

O ministro da Fazenda Fernando Haddad apresenta detalhes da reforma tributária em 16 de janeiro de 2025. (Foto: Diogo Zacarias/MF)

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, solicitou, nesta sexta-feira, 21, maior empenho dos governistas e apoiadores do presidente Lula em relação ao projeto que visa isentar do imposto de renda os que ganham até R$ 5 mil. O texto já foi enviado ao Congresso Nacional, mas enfrenta resistências e ainda não possui um prazo definido para tramitação. As declarações foram feitas durante uma entrevista ao vivo no canal do YouTube do ICL Notícias.

Haddad destacou que as reformas anteriores, como a da Ditadura Militar e a estabilização da moeda do Real, aumentaram a carga tributária sem considerar a justiça social. Ele enfatizou que a proposta atual busca manter o equilíbrio fiscal, promovendo uma justiça tributária. O ministro criticou a falta de valorização do projeto por parte da base governista e apontou a forte oposição do lobby do mercado financeiro e dos super-ricos como um dos obstáculos à sua aprovação.

O projeto visa equilibrar a isenção para os salários menores com a cobrança de impostos sobre faixas de renda mais altas, que atualmente não contribuem. Haddad expressou sua perplexidade com o fato de que, no Brasil, os que mais gritam são os que menos contribuem, enquanto os trabalhadores humildes, que já pagam impostos, não reivindicam seus direitos. Ele afirmou que o verdadeiro desafio será compensar a isenção com a cobrança de quem não paga.

Ao ser questionado sobre a resistência dos ricos em aceitar perdas financeiras, Haddad transferiu a responsabilidade para os governistas, afirmando que o papel do Estado e dos Partidos dos Trabalhadores é buscar essa equidade. Ele reiterou que os privilegiados que atualmente não pagam impostos devem contribuir para que os trabalhadores, que enfrentam uma carga de 27% de imposto, possam pagar menos.

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