20 de mar 2025
Silveira critica coragem do presidente do Ibama em decisão sobre Margem Equatorial
Ministro de Minas e Energia critica presidente do Ibama por demora na licença para exploração na Foz do Amazonas, região ambientalmente sensível.
Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, fala com a imprensa após a abertura da primeira reunião presencial do Grupo de Trabalho (GT) de Transições Energéticas do G20, na sede do G20 em Brasília. (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)
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O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, elevou o tom de suas críticas ao presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, nesta quinta-feira, 20. Silveira insinuou que Agostinho hesita em se manifestar sobre a polêmica da Margem Equatorial, onde a Petrobras busca autorização para perfurar um poço na bacia da Foz do Amazonas. O Ibama, sob pressão, já negou o pedido da estatal, alegando falta de segurança para as atividades em uma área considerada ambientalmente sensível.
O ministro expressou sua ansiedade e pressa pela decisão do Ibama, afirmando que a resposta seria crucial para atender às demandas da sociedade. Ele comentou que há um "receio grande" em comunicar ao público a posição do órgão sobre a Margem Equatorial, sugerindo que Agostinho teme atender a um "interesse nacional" ou não licenciar por falta de requisitos. Silveira enfatizou que o governo deve atuar em conjunto em prol da população brasileira.
Em 2023, o Ibama já havia negado a primeira solicitação de licença da Petrobras, que recorreu da decisão. Atualmente, o recurso está sendo analisado, mas os técnicos do órgão reafirmaram que não há elementos suficientes para reverter a recomendação de indeferimento. A Margem Equatorial, que se estende por mais de 2,2 mil quilômetros do Rio Grande do Norte ao Amapá, é vista como uma área promissora, com estimativas de reservas de 30 bilhões de barris de petróleo.
A Petrobras considera a região uma aposta estratégica para a produção de petróleo e gás, especialmente após descobertas significativas na Guiana e Suriname, que estão próximas ao norte do Brasil. Até o momento, Agostinho não se manifestou sobre as declarações de Silveira, e o espaço para comentários permanece aberto.
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