21 de mar 2025
Crise na Tesla se intensifica com vandalismo e apoio de Musk a Trump
Vandalismo contra a Tesla intensifica a pressão sobre Elon Musk, enquanto ações da empresa despencam e protestos se espalham globalmente.
Ações estão atraindo uma resposta de Donald Trump, que promete processar aqueles envolvidos em atos de violência. (Foto: Reprodução)
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A tensão em torno da Tesla e de seu CEO, Elon Musk, aumentou com uma série de ataques físicos a veículos e concessionárias da marca nos Estados Unidos. Coquetéis molotov foram lançados em showrooms, enquanto mensagens perturbadoras foram encontradas em Cybertrucks. O governo do presidente Donald Trump reagiu, prometendo processar os responsáveis por esses atos, que foram classificados pela procuradora-geral dos EUA, Pam Bondi, como “terrorismo doméstico”. A situação gerou um clima de polarização, com os veículos elétricos da Tesla se tornando símbolos políticos.
Enquanto isso, as ações da Tesla enfrentam uma queda acentuada, com uma perda de mais de 50% em seu valor desde dezembro. Apesar disso, investidores individuais continuam a comprar ações da empresa, injetando US$ 8 bilhões nas últimas semanas, mesmo com a desvalorização. O entusiasmo dos fãs de Musk, que frequentemente acompanham suas declarações nas redes sociais, permanece elevado, refletindo uma lealdade que persiste mesmo em tempos difíceis.
Musk, em resposta aos desafios, tentou acalmar os funcionários, afirmando que a empresa está “bem no geral”, apesar da cobertura negativa da mídia. Ele também destacou que a Tesla ativou um recurso de segurança em seus veículos e pediu aos colaboradores que mantivessem suas ações. O CEO reiterou sua visão otimista sobre o futuro da empresa, mencionando a possibilidade de veículos autônomos em breve.
Os protestos contra a Tesla, organizados por um grupo chamado Tesla Takedown, estão se espalhando, com planos de mobilização global. Embora o grupo condene a violência, a situação continua a se agravar, com analistas prevendo que a reação negativa contra Musk e sua política afetará ainda mais as vendas da empresa em mercados-chave, como Europa e China.
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