Política

Turquia vive onda de protestos após prisão de rival de Erdogan; mais de mil detidos

Protestos na Turquia seguem intensos após a prisão do prefeito de Istambul, com mais de mil detidos e a oposição clamando por justiça.

Pessoas segurando bandeiras turcas participam de um protesto no dia em que o prefeito de Istambul, Ekrem Imamoglu, foi preso como parte de uma investigação de corrupção, em Ancara, Turquia, em 23 de março de 2025. (Foto: REUTERS/Cagla Gurdogan)

Pessoas segurando bandeiras turcas participam de um protesto no dia em que o prefeito de Istambul, Ekrem Imamoglu, foi preso como parte de uma investigação de corrupção, em Ancara, Turquia, em 23 de março de 2025. (Foto: REUTERS/Cagla Gurdogan)

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As autoridades turcas detiveram 1.133 pessoas em todo o país desde o início dos protestos, que começaram há cinco dias em resposta à prisão do prefeito de Istambul, Ekrem Imamoglu. O ministro do Interior, Ali Yerlikaya, informou que a detenção de Imamoglu, um dos principais opositores do presidente Tayyip Erdogan, provocou os maiores protestos nas ruas da Turquia em mais de dez anos. Um tribunal decidiu pela prisão do prefeito, que aguarda julgamento por acusações de corrupção que ele nega.

Apesar das proibições de reuniões em várias cidades, as manifestações, em sua maioria pacíficas, continuaram no domingo, reunindo centenas de milhares de pessoas. Yerlikaya relatou que 123 policiais foram feridos durante os protestos e afirmou que o governo não tolerará "o terror nas ruas". Entre os detidos, estão nove jornalistas que cobriam os eventos, conforme informou o Sindicato dos Jornalistas da Turquia, embora as razões para suas prisões não tenham sido esclarecidas.

O Partido Republicano do Povo (CHP), de Imamoglu, convocou protestos contra a decisão judicial, que consideram politizada e antidemocrática. Imamoglu descreveu as acusações como "calúnias inimagináveis" e também pediu manifestações em todo o país. O presidente Erdogan declarou que o governo não permitirá "a perturbação da ordem pública", enquanto seu governo nega qualquer motivação política nas investigações, afirmando que os tribunais são independentes.

Omer Celik, porta-voz do Partido da Justiça e Desenvolvimento (AK), de Erdogan, criticou a convocação do CHP, alegando que visa encobrir falhas da oposição. Ele afirmou que "o protesto democrático é um direito fundamental", mas questionou a linguagem utilizada pelo CHP, sugerindo que não corresponde ao que considera um protesto democrático.

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