25 de mar 2025
Ferroviários protestam em São Paulo contra privatização da CPTM antes de greve prevista
Manifestantes se mobilizam contra a privatização da CPTM em São Paulo, enquanto greve pode paralisar cinco linhas a partir da meia noite.
Funcionários da CPTM fizeram manifestação contra privatização na frente da bolsa de valores de São Paulo (Foto: Manuela Rached Pereira/UOL)
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Manifestantes contrários à privatização da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) realizaram um protesto na manhã de hoje em frente à bolsa de valores de São Paulo. O ato ocorre em meio à expectativa do leilão, marcado para a próxima sexta-feira, que concederá três linhas da CPTM à iniciativa privada. O governo paulista planeja investimentos de R$ 14,3 bilhões ao longo de 25 anos nas linhas 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade.
Camila Lisboa, presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, criticou a privatização, afirmando que a população já enfrenta problemas desde a concessão das linhas 8 e 9. Ela destacou a queda na aprovação dos usuários como evidência da deterioração do serviço. A deputada Sirlene Maciel, da Bancada Feminista, também se manifestou, afirmando que a privatização prejudica os mais pobres e a classe trabalhadora.
Os ferroviários planejam uma paralisação que deve começar à meia-noite, afetando as linhas 7-Rubi, 10-Turquesa, 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade. O sindicato anunciou que a greve continuará até que o leilão seja cancelado, com a direção afirmando que não aceitará demissões decorrentes da paralisação. Mais de 4,6 milhões de pessoas são atendidas pelas linhas que serão leiloadas.
O projeto do governo inclui a construção de oito novas estações e reformas em outras 24, além da eliminação de passagens em nível para aumentar a segurança. A linha 11-Coral será estendida em 4 km, enquanto a 12-Safira terá um prolongamento de 2,7 km. A linha 13-Jade também será ampliada em 15,6 km, com novas integrações previstas. As linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda já estão sob gestão privada.
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