Política

Governo britânico cancela cartões de crédito de funcionários para cortar gastos

Governo britânico cancela 20 mil cartões de crédito corporativos e planeja cortes de 15% nos gastos até 2030, incluindo 10 mil demissões.

Contenção de gastos: governo esquerdista de Keir Starmer procura equilibrar contas (Foto: Chris Radburn - WPA Pool/Getty Images)

Contenção de gastos: governo esquerdista de Keir Starmer procura equilibrar contas (Foto: Chris Radburn - WPA Pool/Getty Images)

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O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, adotou uma medida notável ao cancelar os cartões de crédito corporativos utilizados por funcionários públicos, que, embora necessários para a operação do governo, apresentaram abusos significativos. Para recuperar o acesso aos cartões, os servidores devem justificar sua necessidade, e aqueles que não o fizerem perderão o benefício. Essa ação visa conter despesas que dispararam após a pandemia, passando de 155 milhões de libras em 2020-2021 para mais de 675 milhões em 2024-2025.

Uma investigação do jornal Telegraph revelou gastos excessivos, incluindo 1.273 libras em cápsulas de café e despesas inusitadas como aluguel de vestidos e viagens a parques de aventura. A ministra da Economia, Rachel Reeves, anunciou que o governo pretende reduzir em 15% os gastos até o final da década, o que inclui a eliminação de dez mil postos de trabalho no funcionalismo público, atualmente com 546 mil funcionários.

Essas medidas têm gerado controvérsias dentro do Partido Trabalhista e entre os conservadores, que consideram os cortes insuficientes. Apesar de a ministra ser criticada por sua política de aumento de impostos, ela defende que o objetivo é redirecionar recursos para áreas prioritárias, buscando maior eficiência no uso do dinheiro público. A revisão dos benefícios previdenciários também está em pauta, visando combater fraudes.

Starmer busca se posicionar como um líder responsável em termos fiscais, seguindo um modelo que tem mostrado resultados em outros países, como a Espanha. Embora a proposta de cortes de gastos tenha sido rotulada como uma tendência de direita, ela reflete uma tentativa do governo de equilibrar as contas e responder às demandas da população por maior transparência e responsabilidade na gestão pública.

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