Política

Tebet alerta sobre necessidade de ajustes fiscais e critica emendas parlamentares

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, destacou a importância de ajustes fiscais e a queda da inflação, alertando sobre os riscos das emendas parlamentares. O orçamento de 2025 prevê R$ 50 bilhões em emendas, sendo R$ 39 bilhões impositivos. Tebet reafirmou que os programas sociais, como o Bolsa Família, estão garantidos e criticou a alta carga tributária, especialmente sobre a cesta básica. Ela também mencionou o papel do agronegócio no crescimento do PIB e a expectativa de queda gradual da taxa de juros a partir de 2025.

Simone Tebet: “[Após a eleição] vamos ter que sentar à mesa e enfrentar essas questões” (Foto: Rogerio Vieira/Valor)

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A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, afirmou que “o Brasil está dando certo”, destacando a necessidade de reduzir a inflação e implementar ajustes fiscais robustos no futuro. Durante sua participação no programa Bom Dia, Ministra, ela garantiu que os programas sociais essenciais, como o Bolsa Família, estão assegurados no orçamento, sem falta de recursos. O programa Pé-de-Meia, destinado a estudantes do ensino médio, será incluído em duas etapas, conforme decisão do Tribunal de Contas da União (TCU).

Tebet expressou preocupação com o atual modelo de emendas parlamentares, que, segundo ela, pode comprometer a execução organizada de políticas públicas. Ela defendeu que, embora as emendas sejam um instrumento democrático, é necessário estabelecer limites para evitar que o orçamento público seja prejudicado. A ministra alertou que o montante destinado a essas emendas está excessivamente alto, dificultando a alocação eficiente de recursos para áreas prioritárias.

A ministra também abordou a questão da taxa de juros, reconhecendo que os juros reais no Brasil estão entre os mais altos do mundo. Ela mencionou a incerteza internacional, citando a eleição de Donald Trump como um fator que pode impactar a economia global. Tebet acredita que a taxa de juros pode começar a cair no segundo semestre de 2025, embora de forma gradual. Em relação à inflação, ela enfatizou a urgência em reduzi-la, mirando o centro da meta, que deve ser abaixo de cinco.

Por fim, Tebet destacou o papel do agronegócio no crescimento do PIB, prevendo que a safra forte ajudará a baratear os preços dos alimentos. Apesar das projeções atuais, a ministra acredita que o crescimento econômico pode superar as estimativas iniciais, afirmando que o agronegócio proporcionará sustentabilidade ao PIB. Ela reafirmou que os recursos para programas sociais estão garantidos e que não haverá cortes significativos no orçamento, apenas ajustes pontuais.

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