Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, pede para que a população desinstale o WhatsApp (Foto: Leonardo Fernandez Viloria/Reuters)

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Venezuela reduz jornada de trabalho para 13,5 horas semanais em meio à crise energética - Venezuela reduz jornada de trabalho para 13,5 horas semanais em meio à crise energética

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O governo de Nicolás Maduro implementou uma redução na jornada de trabalho do setor público, passando de 40 horas semanais para apenas 13,5 horas. Essa mudança, que estabelece expediente de três dias por semana das 8h às 12h30, foi justificada pelo regime como uma resposta à crise energética, que ele atribui à emergência climática. Historicamente, medidas semelhantes foram adotadas pelo chavismo em períodos de crise elétrica, sendo que um apagão em 2019 deixou 80% do país sem energia por dias.

A crise no setor elétrico da Venezuela é atribuída por especialistas a fatores como negligência, corrupção e falta de investimentos, em vez de apenas condições climáticas adversas. A usina hidrelétrica Simón Bolívar e o reservatório de Guri, que estão com níveis críticos devido à seca, são fundamentais para o sistema elétrico do país. Em diversas cidades, os moradores já enfrentam apagões de pelo menos quatro horas diárias.

O racionamento de energia e a nova jornada de trabalho começaram na segunda-feira, 24 de fevereiro, e devem durar seis semanas, com possibilidade de prorrogação. Essa medida não se aplica aos profissionais da educação, que já enfrentam uma grave crise com a saída de mais de 70% dos professores. Em 2019, uma redução semelhante na jornada não conseguiu evitar apagões e piorou a qualidade de vida da população.

A situação econômica da Venezuela se agrava ainda mais com as sanções impostas pelo governo Trump, que estabeleceu uma tarifa de 25% sobre países que negociam petróleo com a Venezuela. Isso resultou na maior desvalorização do bolívar em quatro anos, levando multinacionais como a Chevron a anunciar sua saída do país. O futuro do chavismo permanece incerto diante dessas pressões externas.

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