Política

Maduro decreta emergência econômica para enfrentar sanções e guerra arancelária de Trump

Maduro decreta nova emergência econômica na Venezuela, ampliando poderes para enfrentar sanções de Trump e a crise inflacionária crescente.

El mandatario venezuelano, Nicolás Maduro, este terça-feira durante uma comparecência. (Foto: Prensa del Palacio de Miraflores/EFE)

El mandatario venezuelano, Nicolás Maduro, este terça-feira durante uma comparecência. (Foto: Prensa del Palacio de Miraflores/EFE)

Ouvir a notícia

Maduro decreta emergência econômica para enfrentar sanções e guerra arancelária de Trump - Maduro decreta emergência econômica para enfrentar sanções e guerra arancelária de Trump

0:000:00

Nicolás Maduro decretou uma nova emergência econômica na Venezuela, visando proteger a população dos efeitos das sanções internacionais e das tarifas impostas por Donald Trump. Durante uma reunião com empresários do setor de telecomunicações, Maduro afirmou que essa "guerra arancelária" quebra normas de globalização estabelecidas por décadas. O novo decreto, que terá duração inicial de dois meses, pode ser prorrogado e confere ao presidente amplos poderes para implementar medidas excepcionais.

Essas medidas incluem a possibilidade de aprovar regulamentos temporários, suspender tributos e estabelecer quotas de produção nacional obrigatória. Maduro destacou a importância de agir para mitigar os impactos da crise econômica, que já resultou em uma inflação alarmante. Entre 2016 e 2021, o país viveu um estado de exceção econômica, marcado por severas sanções e uma hiperinflacão devastadora.

O impacto imediato da nova emergência foi sentido nas taxas de câmbio, com o dólar oficial saltando de R$ 46 para R$ 72 bolívares, enquanto o dólar paralelo ultrapassou R$ 100. A diferença nas taxas de câmbio complicou as transações diárias e aumentou a incerteza econômica. O Observatório Venezuelano de Finanças estima uma inflação de 13% em março, com previsões de que a taxa possa ultrapassar 100% até 2025.

As novas tarifas impostas por Trump, incluindo um 25% sobre importações de países que comercializam petróleo venezuelano, agravam a situação da economia, que já depende fortemente da receita do petróleo. A estatal Petróleos de Venezuela (PDVSA) anunciou que assumirá as operações de empresas internacionais que deixarão o país, como a Chevron, prometendo que não haverá interrupções na produção. Maduro afirmou que o governo está preparado para enfrentar os desafios econômicos com um plano robusto e uma união empresarial sólida.

Meu Tela
Descubra mais com asperguntas relacionadas
crie uma conta e explore as notícias de forma gratuita.acessar o meu tela

Perguntas Relacionadas

Participe da comunidadecomentando
Faça o login e comente as notícias de forma totalmente gratuita
No Portal Tela, você pode conferir comentários e opiniões de outros membros da comunidade.acessar o meu tela

Comentários

Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.

Meu Tela

Priorize os conteúdos mais relevantes para você

Experimente o Meu Tela

Crie sua conta e desbloqueie uma experiência personalizada.


No Meu Tela, o conteúdo é definido de acordo com o que é mais relevante para você.

Acessar o Meu Tela