Daysi García, proprietária de um pequeno negócio em Mount Rainer, Maryland, em 21 de março de 2025. (Foto: Gabriela Passos)

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Latinos enfrentam colapso de negócios devido ao medo de deportações nos EUA - Latinos enfrentam colapso de negócios devido ao medo de deportações nos EUA

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Em janeiro, logo após a posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos, agentes de imigração realizaram uma operação em um salão de beleza em Mount Rainier, Maryland, resultando na detenção de um funcionário indocumentado. A proprietária, Daysi García, relatou que a visita dos agentes causou um impacto significativo em seu negócio, com a clientela e os funcionários temendo represálias, levando a uma queda drástica no movimento. “O que está acontecendo agora é pior do que durante a Covid”, afirmou García, evidenciando a gravidade da situação.

O impacto da campanha de deportação do governo Trump se estende a pequenos negócios latinos, que enfrentam uma redução de até 30% na clientela. Percy Pelaez-Contti, presidente da Câmara de Comércio Centro-Americana, destacou o “efeito dominó” que a repressão gera, afetando não apenas os indocumentados, mas também aqueles com documentação regular que temem por sua segurança. A realidade é que muitos dos detidos não cometeram crimes além de sua condição migratória.

Além disso, a colaboração entre autoridades locais e o Serviço de Imigração e Controle de Alfândegas (ICE) tem intensificado o medo nas comunidades imigrantes. “Quando uma granada é lançada, o que mata é a fragmentação”, comparou Pelaez-Contti, referindo-se ao impacto abrangente das detenções. Em Houston, por exemplo, um salão de beleza foi invadido por agentes que, embora buscassem um funcionário específico, acabaram detendo outros presentes.

Os proprietários de negócios latinos, que representam uma parte significativa do empreendedorismo nos EUA, estão lutando para sobreviver em meio a essa incerteza. “Estamos vivendo semana a semana”, disse Pelaez-Contti, ressaltando que pequenas empresas não têm reservas financeiras como grandes corporações. A situação é crítica, com muitos empresários expressando preocupação com o futuro de seus estabelecimentos e a segurança de seus funcionários e clientes.

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