31 de mar 2025
Prefeito Ricardo Nunes ameaça punir professores que aderirem à paralisação em São Paulo
Prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, ameaça descontar salários de professores em greve, alegando motivações políticas por trás da paralisação.
O secretário municipal de Educação, Fernando Padula, e o prefeito Ricardo Nunes (MDB) em visita à EMEF Padre Serafin Martinez Gutierrez na zona leste da capital (Foto: Zanone Fraissat - 05.fev.25/Folhapress)
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O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), afirmou que os professores da rede municipal, que decidiram paralisar suas atividades na próxima quarta-feira, têm motivações políticas. Ele anunciou que irá descontar os dias de greve dos salários dos que participarem do ato, que foi aprovado em assembleia do Aprofem (Sindicato dos Professores e Funcionários Municipais de São Paulo). Os educadores reivindicam um reajuste de 12,9%, aumento do piso salarial para todos os profissionais da educação e o fim do desconto de 14% nas aposentadorias.
Nunes declarou que não há justificativa para a greve neste momento e ressaltou que as reivindicações estão sendo discutidas com o Executivo municipal. Ele mencionou que a data-base da categoria é em 1º de maio e destacou a realização de um concurso que chamou 16 mil professores. O prefeito enfatizou a necessidade de profissionais comprometidos com a educação e afirmou que não permitirá que ações políticas interfiram no processo pedagógico.
Na rede estadual, os professores também aprovaram uma greve a partir de 25 de abril, buscando pressionar o governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos) a contratar mais profissionais e aumentar o piso salarial. O Ministério Público entrou com ações civis públicas para obrigar o governo a recompor o quadro de educadores. Além disso, a categoria exige que o governo estadual cumpra o piso nacional salarial, atualmente complementado por bonificações.
Os docentes da rede estadual também pedem um plano de climatização para as escolas, já que apenas 2,7% das salas estão climatizadas, segundo dados do Censo Escolar de 2023. A Secretaria de Educação afirma que atualmente 750 escolas estão climatizadas, representando 13% da rede.
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