07 de abr 2025
Trump cancela programas humanitários da Usaid no Oriente Médio e afeta milhões de pessoas
Governo dos EUA cancela programas humanitários no Oriente Médio, afetando assistência a refugiados e populações vulneráveis. A decisão, sob a supervisão de Jeremy Lewin, nomeado por Elon Musk, encerra cerca de 60 projetos, incluindo ajuda alimentar no Iêmen e suporte a refugiados sírios na Jordânia e no Líbano. A medida impacta também iniciativas críticas em outras regiões, como Somália e Afeganistão, e interrompe programas de educação para jovens mulheres afegãs.
Palestino carrega sacos com ajuda humanitária em centro de distribuição de agência da ONU para refugiados, no sul da Faixa de Gaza (Foto: AFP)
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O governo dos Estados Unidos, sob a administração de Donald Trump, avançou no desmantelamento da Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional (Usaid) ao cancelar programas humanitários no Oriente Médio. As informações foram confirmadas por autoridades dos EUA e da ONU, que relataram que a decisão foi tomada "para a conveniência do governo dos EUA". As diretrizes para o encerramento dos projetos vieram de Jeremy Lewin, um alto funcionário do Departamento de Eficiência Governamental, nomeado por Elon Musk.
Cerca de sessenta cartas de cancelamento foram emitidas na semana passada, afetando projetos significativos, como os do Programa Mundial de Alimentos, que é o principal fornecedor de ajuda alimentar global. O representante da ONU no Oriente Médio confirmou que o financiamento foi interrompido em países como Líbano, Jordânia e Síria, impactando diretamente refugiados sírios e populações vulneráveis.
Além disso, o corte de ajuda também atingiu o Iêmen, que enfrenta um dos maiores desastres humanitários do mundo. A assistência cancelada inclui alimentos que já estavam a caminho de centros de distribuição. Outro programa afetado foi o que permitia que jovens mulheres afegãs estudassem no exterior, mesmo diante das restrições impostas pelo Talibã à educação feminina.
Essas medidas ocorrem em um contexto de aproximadamente novecentos programas que o Secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, havia indicado que seriam mantidos. O impacto dessas decisões é significativo, pois os programas encerrados forneciam alimentos, água potável, serviços médicos e abrigo a populações deslocadas por conflitos armados.
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