Política

Trump intensifica retaliações e pressiona adversários com táticas criativas e ameaças

Trump intensifica retaliações a opositores com táticas criativas, ameaçando instituições e empresas que desafiam seu governo.

Presidente dos EUA, Donald Trump, conversa com jornalistas durante voo para Washington (Foto: MANDEL NGAN / AFP)

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O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao retornar ao poder, intensificou suas táticas de retaliação contra opositores, utilizando o Departamento de Justiça e o FBI para investigar adversários. Desde sua posse, suas ações se mostraram mais amplas e criativas, dependendo menos do sistema judicial. Trump empregou ordens executivas, ações judiciais e intimidação pública, levando instituições e empresas a se adaptarem às suas demandas.

Entre suas estratégias, Trump ameaçou investigar e prender adversários, incluindo o ex-presidente Joe Biden. Seu indicado para o Departamento de Justiça em Washington iniciou investigações contra democratas e pessoas envolvidas no inquérito sobre a invasão do Capitólio, ocorrida em janeiro de 2021. Além disso, ele pressionou escritórios de advocacia a aceitarem seus termos, levando alguns a recuar diante de ordens executivas que poderiam prejudicar seus negócios.

Trump, que é apenas o segundo presidente dos EUA a ter um segundo mandato não consecutivo, parece ter adotado uma visão maximalista de seus poderes. Ele não conta mais com a contenção de assessores militares ou de republicanos tradicionais, o que aumenta a preocupação sobre suas ações. O promotor Sean Brennan, que foi demitido após a posse de Trump, destacou que a retaliação criativa do presidente ignora normas legais tradicionais, causando danos irreparáveis antes que ações sejam contestadas judicialmente.

A ofensiva de Trump também afeta instituições acadêmicas e empresas, que enfrentam cortes de verbas federais se não se adaptarem às suas exigências. Recentemente, a Universidade Columbia concordou em mudar suas políticas para evitar a perda de R$ 2,36 bilhões em ajuda federal. A pressão sobre empresas e instituições sinaliza um ambiente em que a retaliação se torna uma ferramenta de controle, com consequências significativas para aqueles que se opõem ao presidente.

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