Bibliotecas e museus enfrentam cortes; ALA e sindicatos processam Trump por demissões

O governo dos Estados Unidos enfrenta novos desafios legais relacionados a cortes em serviços federais de bibliotecas e museus. A Associação Americana de Bibliotecas, em conjunto com o sindicato American Federation of State, County and Municipal Employees, processou a administração de Donald Trump no Tribunal Distrital de Columbia. O processo busca uma liminar contra a demissão da maioria dos funcionários do Instituto de Museus e Serviços de Bibliotecas (IMLS) e a anulação de cortes em subsídios, alegando que tais ações exigem aprovação do Congresso.

Além disso, uma coalizão que defende o National Endowment for the Humanities estima que mais de mil e duzentas concessões para programas culturais e históricos foram canceladas devido às medidas do governo. Na semana passada, procuradores gerais de vinte e um estados também entraram com uma ação semelhante em um tribunal de Rhode Island, reforçando a resistência a essas mudanças.

Em um contexto diferente, o Museu de História Natural de Paris anunciou a devolução de restos humanos a Madagascar, incluindo os crânios de um rei e dois guerreiros. Essa ação é possível graças a uma nova legislação francesa que facilita a restituição de restos humanos, eliminando requisitos anteriores que dificultavam o processo. Os restos foram levados para Paris após um massacre em 1897, e Madagascar solicitou sua devolução em 2022.

Por fim, uma nova exposição em Abu Dhabi destaca um raro diamante azul de dez quilates, conhecido como "The Mediterranean Blue". Avaliado em cerca de R$ 100 milhões, o diamante será leiloado em maio por um valor estimado de R$ 20 milhões. A mostra, organizada pela Sotheby’s e pelo Abu Dhabi Investment Office, ficará em exibição até dez de abril.