Política

Microsoft demite funcionárias após protesto contra parceria com exército israelense

Microsoft demite funcionárias após protestos contra parceria com exército israelense durante evento de aniversário da empresa.

Ibtihal Aboussad, então engenheira de software da Microsoft, protesta durante evento de aniversário de 50 anos da empresa (Foto: AP Photo/Jason Redmond)

Ibtihal Aboussad, então engenheira de software da Microsoft, protesta durante evento de aniversário de 50 anos da empresa (Foto: AP Photo/Jason Redmond)

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Duas funcionárias da Microsoft, Ibtihal Aboussad e Vaniya Agrawal, foram demitidas após protestarem contra a parceria da empresa com o exército israelense durante a comemoração do 50º aniversário da companhia, realizada em quatro de abril. Aboussad confrontou o chefe de Inteligência Artificial (IA), Mustafa Suleyman, durante seu discurso, o que levou à interrupção do evento transmitido ao vivo.

A Microsoft declarou que Aboussad foi demitida por má conduta, alegando que suas ações foram agressivas e perturbadoras. Ela teria feito acusações hostis e, ao atirar um cachecol keffiyeh ao palco, simbolizando apoio ao povo palestino, foi retirada por seguranças. Agrawal, que também protestou, recebeu a notificação de demissão imediata, apesar de já ter solicitado sua saída para o dia 11 de abril.

A empresa afirmou que oferece "muitos caminhos para que todas as vozes sejam ouvidas", mas enfatizou que isso deve ocorrer sem causar interrupções nos negócios. A Microsoft também mencionou que as funcionárias poderiam ter expressado suas preocupações de forma confidencial a um gerente.

Investigações anteriores revelaram que tecnologias de IA da Microsoft e da OpenAI foram utilizadas em operações militares israelenses, incluindo a seleção de alvos de bombardeio. Este protesto foi o mais significativo até agora, mas não o primeiro, já que em fevereiro, cinco funcionários foram retirados de uma reunião por manifestarem descontentamento com os contratos da empresa com Israel.

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