Política

Empresas de tecnologia reprimem protestos internos e demitem funcionários críticos

Microsoft demite funcionários que protestaram contra contratos com Israel, refletindo uma postura mais rígida em relação à dissidência interna.

Da esquerda para a direita, o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, Lauren Sánchez, o fundador da Amazon, Jeff Bezos, o CEO do Google, Sundar Pichai, e o CEO da Tesla, Elon Musk, assistem à posse presidencial de Donald Trump em 20 de janeiro (Foto: Ricky Carioti/The Washington Post)

Da esquerda para a direita, o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, Lauren Sánchez, o fundador da Amazon, Jeff Bezos, o CEO do Google, Sundar Pichai, e o CEO da Tesla, Elon Musk, assistem à posse presidencial de Donald Trump em 20 de janeiro (Foto: Ricky Carioti/The Washington Post)

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Recentemente, a Microsoft demitiu funcionários que protestaram contra os contratos da empresa com militares israelenses durante um evento com Bill Gates e Satya Nadella. A ação reflete uma postura mais rígida da gigante da tecnologia em relação à dissidência interna.

Nos últimos anos, a Microsoft enfrentou protestos internos sobre sua relação com o governo israelense, resultando em demissões de ativistas. Em um evento no mês passado, dois funcionários interromperam a apresentação, usando camisetas com mensagens críticas. Após a manifestação, foram dispensados.

A repressão ao ativismo entre os trabalhadores de tecnologia tem se intensificado. Empresas como Google e Meta também demitiram funcionários que criticaram suas políticas. Desde 2023, o setor cortou mais de meio milhão de empregos nos Estados Unidos, o que contribui para um ambiente de trabalho mais hostil.

A Microsoft anunciou um corte de 3% em sua força de trabalho global e se juntou a outras empresas que adotaram medidas semelhantes. A pressão do mercado e a mudança na postura das empresas em relação à dissidência política refletem um novo cenário no Vale do Silício, onde o ativismo dos funcionários tem diminuído.

A situação se agravou após o ataque do Hamas a Israel em outubro de 2023. Funcionários de tecnologia se uniram a protestos em universidades, condenando suas instituições por apoiarem o governo israelense. A campanha "No Azure for Apartheid" busca pressionar a Microsoft a encerrar seus contratos com Israel.

Em fevereiro, a Microsoft expulsou pelo menos cinco funcionários que protestaram durante uma reunião. A crescente preocupação com a inteligência artificial e a concorrência no setor também têm contribuído para o silenciamento de críticas internas.

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