09 de abr 2025
Paula White-Cain: a influente televangelista que molda a política de Trump e a direita cristã
Paula White Cain, televangelista próxima a Donald Trump, lidera novo "gabinete da fé" na Casa Branca, visando fortalecer famílias e combater preconceitos anticristãos.
Donald Trump com a pastora Paula White em evento em hotel de Washington (Foto: REUTERS/Kevin Lamarque)
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Paula White-Cain, televangelista influente nos Estados Unidos e conhecida por sua proximidade com Donald Trump, foi recentemente nomeada para liderar um "gabinete da fé" na Casa Branca. Sua missão inclui fortalecer famílias e combater preconceitos anticristãos, refletindo a crescente intersecção entre religião e política no país. White-Cain, que tem cerca de cinco milhões de seguidores nas redes sociais, é uma figura polêmica, associada ao "Evangelho da Prosperidade", que defende que a riqueza é uma bênção divina.
A pastora ganhou notoriedade ao orar pela vitória de Trump na véspera da eleição presidencial de 2020, em um evento que se tornou viral. Seus críticos a acusam de práticas religiosas questionáveis, como a venda de "bênçãos sobrenaturais" em troca de doações substanciais. A nomeação de White-Cain para o gabinete da fé marca um retorno ao seu papel anterior, onde ela já havia trabalhado para facilitar o acesso de instituições religiosas a recursos federais.
O novo programa, que visa promover a autonomia e a liberdade religiosa, também inclui uma força-tarefa para combater a discriminação contra cristãos. Essa iniciativa, liderada pela ministra da Justiça, Pam Bondi, busca processar atos de violência e vandalismo anticristãos, além de defender os direitos dos crentes. A retórica de Trump, que se apresenta como um presidente escolhido por Deus, tem ressoado entre os evangélicos, que continuam a apoiá-lo em grande número.
A crescente influência de White-Cain e de outros líderes religiosos na administração de Trump levanta questões sobre a separação entre Igreja e Estado nos Estados Unidos. A primeira emenda da Constituição garante essa separação, mas a nomeação de juízes conservadores e as ações da nova administração podem ameaçar esse princípio. A situação evidencia a polarização religiosa e política no país, onde a visão de um cristianismo hegemônico se torna cada vez mais proeminente.
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