09 de abr 2025
Câmara aprova urgência para reestruturação do Judiciário enquanto anistia a golpistas fica em segundo plano
Câmara aprova urgência para propostas do Judiciário, enquanto PL busca apoio para anistia a condenados pelos ataques de 8 de janeiro.
Foto: Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados (Foto: Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados) O deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), vice-presidente da Câmara dos Deputados, durante sessão no plenário em 2022 (Foto: Paulo Sergio/Câmara dos Deputados/26-04-2022) Foto: Reprodução (Foto: Reprodução) Michelle discursa em ato pró-anistia do 8 de Janeiro, junto a Bolsonaro (a partir da esquerda), Carlos, Flávio e Jair Renan (Foto: Miguel Schincariol/AFP/06-04-2025)
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A Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira, a tramitação urgente de quatro propostas que beneficiam o Poder Judiciário, enquanto o projeto de lei que concede anistia a condenados pelos ataques de 8 de janeiro de 2023 permanece em segundo plano. O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que não pautaria propostas que possam gerar "crises institucionais". A urgência permite que as propostas sejam discutidas diretamente no plenário, sem passar pelas comissões.
O líder do Partido Liberal (PL), Sóstenes Cavalcante (RJ), anunciou que o partido abandonou a obstrução e agora busca apoio para o requerimento de urgência da anistia, contabilizando 208 das 257 assinaturas necessárias. Ele afirmou que a nova estratégia envolve diálogo e ações para angariar mais apoio, incluindo abordagens a parlamentares no Aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília.
A proposta de anistia, que perdoa acusados e condenados por crimes políticos ou eleitorais, enfrenta resistência de partidos centristas. O presidente da Câmara indicou que não é o momento para avançar com a proposta, e líderes de partidos centristas criticaram a pressão do PL sobre a presidência da Casa. Mesmo com o apoio de algumas legendas, a proposta ainda não tem garantias de votação.
Sóstenes Cavalcante, orientado por Jair Bolsonaro, decidiu mudar a abordagem, desistindo de expor os deputados que não assinaram o requerimento. O foco agora é convencer os presidentes dos partidos a apoiar a anistia, enquanto o PL busca aumentar o número de assinaturas. A mobilização pela anistia continua a gerar controvérsia e divisões entre os partidos na Câmara.
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