Política

Cuba e Venezuela enfrentam crise de trabalho com revogação de permissões de emprego

Beneficiários do parole humanitário enfrentam revogações de permissões de trabalho, gerando incertezas financeiras e desafios para suas famílias.

Migrantes haitianos abordan um ônibus após serem liberados da custódia ao cruzar a fronteira entre Estados Unidos e México, em Del Rio, Texas, em 2021. (Foto: Julio Cortez/AP)

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Paola, uma cubana de trinta e sete anos, recebeu a notícia de que seu permiso de trabalho havia expirado, resultando em sua demissão de uma processadora de carne no Texas, onde trabalhava há dois meses. Ela e seus filhos chegaram aos Estados Unidos com parole humanitário há dez meses, e a revogação de seu documento gerou incertezas financeiras. Paola relatou que, após levar sua filha ao médico, foi informada por telefone que não deveria comparecer ao trabalho, o que a deixou angustiada e sem alternativas para sustentar sua família.

Centros de trabalho em todo o país foram notificados pelo Serviço de Cidadania e Imigração dos Estados Unidos (USCIS) sobre a revogação de permissões de trabalho para beneficiários do programa de parole humanitário. As autorizações emitidas sob este programa expirarão em 24 de abril, e muitos já aparecem como revogados. Paola, ao tentar obter sua licença de condução, foi informada de que seu documento não era mais válido, o que a impediu de seguir com o processo.

Elizabeth, uma cubana de vinte e cinco anos, também enfrentou a mesma situação. Ela foi chamada pelo departamento de Recursos Humanos de sua fábrica e informada sobre a revogação de seu permiso de trabalho enquanto dirigia para o trabalho. Elizabeth chegou aos Estados Unidos em junho passado e estava economizando para se reunir com sua mãe em Cuba. Ela recebeu uma carta do USCIS pedindo que deixasse o país em abril, mas afirmou que não pretende retornar.

Ambas as mulheres expressaram preocupações sobre como irão sustentar suas famílias durante esse período de incerteza. Paola considera vender doces ou comida, enquanto Elizabeth pensa em trabalhar com entregas para sobreviver. Ambas têm esperança de que, após um ano de permanência nos Estados Unidos, poderão solicitar a residência e um novo permiso de trabalho, mas estão apreensivas sobre como lidar com os desafios financeiros até lá.

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