Política

Gleisi Hoffmann assume articulação política e enfrenta desafios com governadores e oposição

Gleisi Hoffmann, ministra das Relações Institucionais, aprova Orçamento de 2025 e avança na PEC da Segurança, enquanto critica opositores e discute misoginia na política.

A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT-PR) (Foto: Evaristo Sá/AFP)

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A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, tem se destacado no governo Lula ao articular a aprovação do Orçamento de 2025 e avançar na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública. Desde sua nomeação, há um mês, ela tem enfrentado críticas de opositores, especialmente de governadores, enquanto busca fortalecer a relação entre o Executivo e o Legislativo, atualmente liderado por Hugo Motta na Câmara e Davi Alcolumbre no Senado.

Gleisi conseguiu destravar o Orçamento, que estava parado desde dezembro, ao negociar o pagamento de mais de R$ 6 bilhões em emendas parlamentares. A PEC da Segurança, que estava prevista para ser enviada em abril, foi concretizada após reuniões com o ministro da Justiça e representantes do Congresso. Em meio a essas negociações, a ministra mantém um tom combativo, especialmente em relação a governadores como Tarcísio de Freitas, de São Paulo, e Cláudio Castro, do Rio de Janeiro, com quem teve embates públicos nas redes sociais.

Além de sua atuação política, Gleisi também tem abordado questões de misoginia na política, defendendo a ex-ministra da Saúde, Nísia Trindade, e a primeira-dama, Janja. Em sua posse, ela criticou o machismo enfrentado por ambas e sugeriu a criação de um cargo honorífico para a primeira-dama, visando maior transparência em sua participação no governo. Apesar de suas críticas ao machismo, Gleisi não se manifestou contra declarações misóginas feitas por Lula, que em sua primeira fala sobre a nova equipe, fez um comentário considerado inadequado.

A ministra também tem se posicionado contra a família Bolsonaro, especialmente em relação ao deputado Eduardo Bolsonaro, que pediu licença do cargo. Gleisi classificou a atitude como vitimismo e encenação. Sua postura reflete um esforço para consolidar sua influência no governo e enfrentar a oposição, enquanto busca garantir a aprovação de projetos importantes para a administração de Lula.

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