Política

Lula gera polêmica ao chamar diretora do FMI de 'mulherzinha' em discurso em São Paulo

Lula gera polêmica ao chamar diretora do FMI de "mulherzinha" e critica previsões econômicas, acirrando tensões com instituições financeiras.

Lula e a diretora-geral do Fundo Monetário Internacional, Kristalina Georgieva, na cúpula do G, em Hiroshima (Japão) (Foto: Ricardo Stuckert - 20.mai.25/PR)

Lula e a diretora-geral do Fundo Monetário Internacional, Kristalina Georgieva, na cúpula do G, em Hiroshima (Japão) (Foto: Ricardo Stuckert - 20.mai.25/PR)

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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, gerou polêmica ao se referir de maneira pejorativa à diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, durante um discurso em São Paulo. Ao recordar um encontro que teve com ela em Hiroshima, Japão, em maio de 2023, Lula a chamou de "mulherzinha" ao relatar que Georgieva havia previsto um crescimento de apenas 0,8% para a economia brasileira.

Durante a cerimônia de abertura da 29ª Feicon e da 100ª edição do Enic, Lula afirmou que respondeu à diretora do FMI questionando como ela poderia fazer tal previsão sem conhecê-lo. Ele destacou que, ao final do ano, o Brasil cresceu 3,2%, desafiando as expectativas negativas. A fala do presidente rapidamente repercutiu nas redes sociais, onde muitos criticaram o tom considerado machista e inadequado.

Além de criticar Georgieva, Lula também atacou economistas e analistas que fazem previsões pessimistas sobre o país. Ele afirmou que há muitos especialistas que apenas falam sobre desgraças, sem oferecer perspectivas positivas. Essa postura reflete uma tentativa de reforçar a narrativa de resiliência econômica do governo, mesmo diante de um cenário internacional desafiador.

A declaração de Lula pode acirrar tensões com instituições multilaterais, como o FMI, especialmente em um momento em que a Argentina, vizinha em crise, busca novos acordos financeiros. O governo brasileiro enfrenta desafios para reverter a estagnação na popularidade, com a economia sendo central nas estratégias para recuperar a confiança da classe média e manter a base política unida em direção às eleições de 2026.

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