Política

Lula critica previsões do FMI e se refere a Kristalina Georgieva como ‘mulherzinha’

Lula chama diretora do FMI de "mulherzinha" e reitera críticas a previsões econômicas. Polêmica se soma a histórico de declarações machistas.

O presidente Lula durante abertura de encontro da indústria da construção, em São Paulo (Foto: Reprodução/CanalGov)  
Presidente Lula em reunião com a diretora-geral do FMI, Kristalina Georgieva (Foto: Gabriela Biló - 4.mar.24/Folhapress)

O presidente Lula durante abertura de encontro da indústria da construção, em São Paulo (Foto: Reprodução/CanalGov) Presidente Lula em reunião com a diretora-geral do FMI, Kristalina Georgieva (Foto: Gabriela Biló - 4.mar.24/Folhapress)

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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, se referiu à diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, como "uma mulherzinha" durante um evento em São Paulo, no dia 8 de abril. A declaração ocorreu enquanto Lula comentava sobre um encontro que teve com Georgieva em janeiro de 2023, na cúpula do G7 em Hiroshima, onde ela fez previsões pessimistas sobre o crescimento econômico do Brasil.

Lula criticou as previsões de Georgieva, que indicavam um crescimento de apenas 0,8% para o Brasil. Ele afirmou que a economista não o conhecia e questionou como poderia fazer tal afirmação. O presidente destacou que, ao final do ano, o Brasil cresceu 3,2%, desafiando as expectativas iniciais. Georgieva, economista búlgara, é doutora em economia e já ocupou cargos importantes, como diretora-executiva do Banco Mundial.

Essa não é a primeira vez que Lula utiliza termos considerados machistas. Em março, ele se referiu a Gleisi Hoffmann, ministra da Secretaria de Relações Institucionais, como "uma mulher bonita" ao justificar sua escolha para o cargo. Além disso, Lula já fez comentários que relativizam a violência doméstica e expressões que desmerecem a presença feminina em cargos de poder.

As declarações de Lula geram polêmica e reacendem discussões sobre a representação feminina na política. Apesar de as mulheres representarem 52% da população e 53% do eleitorado, elas ainda enfrentam desafios significativos para ocupar posições de destaque e estão sujeitas a maior violência política.

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