Política

Belém se prepara para a COP30 com obras e promessas de legado para a população

Belém se prepara para a COP30 com R$ 5 bilhões em obras, mas enfrenta críticas sobre infraestrutura e capacidade de hospedagem.

Imagem aérea de Belém, que receberá a COP30 em novembro (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

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Belém, capital do Pará, se prepara para sediar a Conferência das Partes (COP30) em novembro, enfrentando críticas sobre sua infraestrutura. A revista britânica The Economist descreveu a cidade como "esburacada" e com "poucos leitos de hotel", destacando que possui apenas 18 mil acomodações para os esperados 60 mil visitantes. A situação é agravada pela necessidade de transformar escolas e quartéis em albergues temporários.

Para melhorar a infraestrutura, o governo investe R$ 5 bilhões em obras de transporte, saneamento e lazer. O secretário de infraestrutura do Pará, Adler Silveira, afirmou que essas reformas deixarão um legado positivo para a população local. Entre as intervenções, destaca-se a construção de uma nova rodovia que desmatou uma área de floresta e a dragagem de rios, ações que geram controvérsia entre ambientalistas.

O governador do Pará, Helder Barbalho, enfatizou a importância de que as melhorias se traduzam em benefícios permanentes para a população. As obras incluem o saneamento do Complexo do Ver-o-Peso e a renovação da frota de ônibus, além de um novo Parque da Cidade, que servirá como centro do evento. O governo federal também anunciou investimentos significativos, com R$ 980 milhões destinados a esse setor.

A polêmica em torno da Avenida Liberdade, que corta uma área de proteção ambiental, gerou críticas, mas a obra continua. Enquanto isso, a prefeitura busca soluções para o saneamento em áreas críticas e planeja a aquisição de um barco movido a hidrogênio para a coleta de resíduos nas ilhas fluviais. O legado das obras ainda depende da destinação dos novos equipamentos, que incluem um centro gastronômico e um espaço para bioeconomia.

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