Política

Peritos médicos do INSS encerram greve histórica após acordo com o governo federal

Peritos do INSS encerram greve após 235 dias, mas acordo ainda não atende totalmente suas demandas. Retorno ao trabalho está previsto para segunda feira.

Fachada de prédio do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) na Vila Mariana, em São Paulo (Foto: Zanone Fraissat/Folhapress)

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Os peritos médicos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) encerraram sua greve, que durou 235 dias, após assinar um acordo com o governo federal. A paralisação, a maior da história da categoria, visava a revisão de metas individuais estabelecidas anteriormente. A Associação Nacional dos Peritos Médicos Federais (ANMP) afirmou que o pacto ainda não atende completamente às expectativas, mas assegura a "estabilização do conflito classista".

A greve resultou em um aumento significativo na fila de espera por benefícios do INSS, que atingiu 2,042 milhões de requerimentos represados em dezembro de 2024. O Tribunal de Contas da União (TCU) já havia recomendado ao governo a adequação do programa de desempenho, aumentando as metas. A ANMP destacou que a luta pela valorização e dignidade da categoria continuará.

O retorno ao trabalho está previsto para a próxima segunda-feira, 14 de abril. Os cerca de 300 peritos que participaram da greve deverão repor os dias parados, e o ministério se comprometeu a restituir os salários descontados. O atendimento ao público será mantido através da Central de Atendimento 135 e do Meu INSS.

A situação gerou repercussão no Supremo Tribunal Federal (STF), onde o ministro Gilmar Mendes solicitou à Procuradoria-Geral da República (PGR) a avaliação de uma investigação contra os grevistas. Mendes argumentou que o direito à greve não pode se sobrepor ao interesse dos segurados, que se encontram em situação de vulnerabilidade.

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