13 de abr 2025
Políticos contestam cotas para pessoas trans na Unicamp e buscam derrubar a medida
Políticos tentam barrar cotas para pessoas trans na Unicamp com ações judiciais e propostas na Alesp, enquanto a universidade defende sua autonomia.
As imediações do prédio do Ciclo Básico, na Unicamp (Foto: Jardiel Carvalho/Folhapress)
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Políticos estão mobilizados para barrar as cotas para pessoas trans, travestis e não binárias na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), aprovadas em primeiro de abril. A medida gerou polêmica, sendo a Unicamp a primeira universidade estadual paulista a implementar essa política.
A ação popular foi protocolada pelo vereador Rubinho Nunes (União) no Tribunal de Justiça, alegando que a Unicamp agiu sem respaldo legal. O deputado Guto Zacarias também solicitou ao Ministério Público que entre com uma ação de inconstitucionalidade, afirmando que as cotas criam desigualdade entre candidatos.
Em resposta, a Unicamp defende que as cotas não afetarão a ampla concorrência. O responsável pela comissão de vestibular, José Alves de Freitas Neto, afirmou que a expectativa é de 120 vagas para esse público, com cerca de 80 novas. A universidade planeja criar vagas adicionais para não prejudicar a concorrência.
Além disso, o deputado Tenente Coimbra (PL) protocolou um projeto de lei para proibir as cotas em universidades estaduais. O deputado Tomé Abduch (Republicanos) apresentou um decreto legislativo para suspender a decisão da Unicamp, que não precisa de sanção do governador. A universidade também denunciou ataques a seus estudantes e professores por manifestantes contrários às cotas.
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