15 de abr 2025
Congresso em letargia: Lula enfrenta desafios enquanto crime organizado avança
Congresso inativo e promessas não cumpridas marcam governo Lula em 2025, enquanto Jair Bolsonaro se destaca na articulação política.
Praça dos Três Poderes, que interliga o Supremo Tribunal Federal (STF), o Palácio do Planalto e o Congresso Nacional, é comparada a um museu a céu aberto por abrigar obras de importantes escultores, como Bruno Giorgi, Oscar Niemeyer e Marianne Peretti. O local, que deveria ser valorizado pelo governo local, encontra-se em total abandono: o piso está quebrado e cheio de mato, além dos bancos estarem sujos. O Espaço Cultural Lúcio Costa está fechado para obras de acessibilidade, conforme um cartaz na entrada, com prazo de término estipulado para 26 de novembro de 2012. O Governo do Distrito Federal (GDF) prevê a conclusão para abril deste ano. (Foto: Cristiano Mariz)
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Metade de abril se foi e, até agora, em 2025, a única votação relevante no Congresso foi o Orçamento da União, uma obrigação herdada de 2024. A lentidão da classe política reflete interesses pessoais, enquanto temas cruciais como segurança pública e saúde são ignorados.
O início do ano foi marcado por disputas internas, com janeiro focado na liderança da Câmara e do Senado. Fevereiro e março foram perdidos em negociações e festividades, enquanto abril continua dominado por discussões sobre anistia. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não conseguiu liderar a agenda política.
Jair Bolsonaro, mesmo sem mandato e internado, tem se mostrado mais ativo no Congresso. A violência e a ineficiência governamental aumentam, com o crime organizado expandindo suas ações em diversas regiões. Lula levou mais de dois anos para apresentar uma proposta sobre segurança pública, mas não cumpriu promessas como a fila do INSS.
Na economia, o governo minimiza a inflação, atribuindo-a a uma "supersafra". Enquanto isso, escândalos como a crise nos Correios e o rombo no fundo de pensão do Banco do Brasil permanecem sem solução. O governo continua a gastar, ignorando problemas urgentes que afetam a população.
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