17 de abr 2025
União Brasil enfrenta divisão sobre liderança e proposta de anistia na Câmara
Bancada do União Brasil se divide entre apoio à anistia e permanência de Pedro Lucas Fernandes na liderança, enquanto governo pressiona contra a proposta.
Plenário da Câmara dos Deputados - 19 de dezembro de 2024 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)
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União Brasil divide-se entre anistia aos atos de 8 de janeiro e futuro de Pedro Lucas no Ministério das Comunicações
A bancada do União Brasil na Câmara dos Deputados enfrenta divergências em duas frentes: a proposta de anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro e a possível ida do deputado Pedro Lucas Fernandes para o Ministério das Comunicações. A disputa interna acende alertas sobre a coesão do partido.
Adesão à anistia surpreende e atinge 84% da bancada
A proposta de anistia ganhou forte apoio, com 41 dos 59 deputados do União Brasil assinando o requerimento de urgência. O número representa 84% da bancada, apesar da resistência do governo Lula. O deputado Matheus Laiola (PR) aderiu recentemente, elevando o total de assinaturas.
Nome de Pedro Lucas gera impasse e temor de rachaduras
A indicação de Pedro Lucas Fernandes para o Ministério das Comunicações, após a saída de Juscelino Filho, gera debates sobre sua permanência na liderança do partido na Câmara. O temor é que a mudança cause uma divisão na bancada, já que não há um consenso para um novo líder.
Deputados defendem independência e criticam aceitação de cargos
O deputado Paulo Azi (BA), presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), defende a independência do União Brasil em relação ao governo. Ele argumenta que Pedro Lucas tem realizado um “excelente trabalho” na liderança e deveria permanecer no cargo. Outros parlamentares também expressam preocupação com a aceitação de cargos no governo.
Discussão sobre anistia deve ir ao Colégio de Líderes
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), deve levar a discussão sobre a anistia ao Colégio de Líderes na próxima semana. A proposta divide opiniões e o governo Lula trabalha para convencer parlamentares a votarem contra a medida. Segundo Azi, a decisão dos deputados foi tomada de acordo com a própria consciência.
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