20 de abr 2025
Moradores de Pinheiros protestam contra demolição de prédio histórico da Cultura Inglesa
Moradores de Pinheiros protestam contra a demolição do prédio da Cultura Inglesa, projetado por Rino Levi, e cobram preservação do patrimônio histórico.
Edifício foi construído em 1980 (Foto: Reprodução/Instagram)
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Moradores contestam demolição de prédio histórico na zona oeste de São Paulo
Moradores do bairro de Pinheiros, na zona oeste de São Paulo, protestam contra a demolição do antigo prédio da Cultura Inglesa, na rua Deputado Lacerda Franco. A ação, iniciada neste sábado, é questionada pelo movimento Pró-Pinheiros, que critica a falta de diálogo com a Prefeitura e a construtora SRK, responsável pelo novo empreendimento no local.
O edifício, construído em 1980 pelo escritório do arquiteto Rino Levi, possui relevância arquitetônica e valor simbólico para a comunidade. Apesar de não ser tombado, o grupo argumenta que o prédio é um importante marco da memória do bairro, abrigando a Cultura Inglesa por muitos anos e promovendo projetos culturais e ações sociais.
"Até quando vamos perder nosso patrimônio?", questionou o movimento Pró-Pinheiros em suas redes sociais, expressando preocupação com a perda de referências culturais na cidade. Os moradores lamentam a falta de informações sobre o novo projeto e cobram um posicionamento da construtora e dos órgãos de preservação.
O edifício da Cultura Inglesa fazia parte do acervo de estudos da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (USP). O movimento exige que a prefeitura e a empresa se manifestem sobre a demolição, defendendo que a cidade não pode perder seus marcos de memória em busca de lucro imediato.
Vereador critica a falta de ação da prefeitura
O vereador Nabil Bonduki (PT) criticou a Prefeitura de São Paulo por não ter se antecipado e iniciado o processo de tombamento do edifício. Em publicação nas redes sociais, ele acusou o Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp) de ser "conivente com essa destruição".
A Prefeitura de São Paulo e a construtora SRK foram procuradas pelo UOL para comentar o caso, mas não retornaram o contato até o momento. O espaço permanece aberto para manifestação.
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