Paulo Betti reflete sobre sua trajetória artística e convicções políticas em nova autobiografia

Ator Paulo Betti critica colegas que apoiaram Bolsonaro e defende Lei Rouanet

O ator Paulo Betti, 72 anos, lançou recentemente sua autobiografia e, em entrevista, expôs suas convicções políticas. Ele criticou colegas de profissão que apoiaram o ex-presidente Jair Bolsonaro, questionando como ignoraram casos de tortura durante a Ditadura Militar.

Betti mencionou a atriz Regina Duarte, questionando se ela tinha conhecimento sobre a tortura sofrida pela também atriz Bete Mendes, secretária de cultura e deputada federal. Segundo o ator, a postura de colegas bolsonaristas demonstra um “desvio” que ele não consegue entender, seja psicológico ou de caráter.

O artista defendeu a Lei Rouanet, ferramenta de fomento à cultura, afirmando que ela facilita o acesso a recursos e precisa apenas de aprimoramentos. Ele relembrou sua participação ativa na campanha de Luiz Inácio Lula da Silva contra Fernando Collor em 1989, durante as gravações da novela "Tieta".

Paulo Betti também comentou sobre a onda de remakes na televisão, afirmando que gosta de assistir às novas versões de novelas, mesmo que tenha perdido as exibições originais. A entrevista completa está disponível no canal da VEJA no Youtube, no streaming VEJA+ e no Spotify.