Política

PL enfrenta divisões internas em torno da anistia a condenados pelos atos de 8 de janeiro

Divisões internas no PL se acentuam com divergências sobre anistia a condenados dos atos de 8 de Janeiro, revelando tensões entre bolsonaristas e aliados de Valdemar.

O ex-presidente Jair Bolsonaro e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto (Foto: Beto Barata/PL/06-07-2023)

O ex-presidente Jair Bolsonaro e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto (Foto: Beto Barata/PL/06-07-2023)

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O Partido Liberal (PL) enfrenta disputas internas entre aliados do presidente Valdemar Costa Neto e bolsonaristas, refletindo divergências sobre temas cruciais como a anistia aos envolvidos nos atos de 8 de Janeiro. A sigla, que possui a maior bancada do Congresso, lida com tensões por poder e cargos.

A falta de consenso sobre a anistia ficou evidente com a abstenção de quatro deputados na assinatura do pedido de urgência do projeto. A decisão gerou insatisfação entre os bolsonaristas, alguns dos quais receberam autorização de Valdemar para não subscreverem a proposta.

Rachas internos são recorrentes no PL. Em outras ocasiões, aliados de Bolsonaro e de Valdemar já mediram forças por projetos e cargos, como a presidência de comissões do Congresso. A ala mais próxima ao presidente da sigla conta com cerca de 25 parlamentares.

A eleição de Paulo Bilynskyj (PL-SP) para a presidência da Comissão de Segurança da Câmara exemplifica a disputa interna. A indicação de Bilynskyj gerou um embate com Coronel Meira (PL-PE), que lançou sua candidatura à revelia de Bolsonaro.

Há também queixas sobre a suposta falta de apoio do grupo de Valdemar aos atos organizados por bolsonaristas nos estados. Parlamentares reclamam da necessidade de arcar com despesas para eventos de Bolsonaro e da falta de foco em pautas econômicas.

Em votações importantes, deputados do PL já demonstraram discordância em temas caros ao bolsonarismo, como a taxação de compras internacionais e o reajuste salarial de servidores públicos. O deputado Bilynskyj criticou a postura dos que se abstiveram em relação à anistia, mencionando possíveis “rabos presos” no Supremo Tribunal Federal (STF).

O líder do partido na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), confirmou que a liberação para Antônio Carlos Rodrigues (SP) não assinar o pedido de urgência partiu de Valdemar, devido à amizade com o ministro Alexandre de Moraes. Ele minimiza a crise, afirmando que Valdemar e Bolsonaro mantêm um bom convívio, apesar das discordâncias.

Apesar das divergências, o PL conseguiu 262 assinaturas para o requerimento de urgência do projeto de anistia, superando o mínimo necessário. O partido defende a manutenção de Rodrigo Valadares (União-SE) como relator, embora o texto atual possa beneficiar políticos como Bolsonaro.

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