Política

Institutos alemães se unem para salvar dados científicos ameaçados nos EUA

Institutos de pesquisa da Alemanha se mobilizam para proteger dados científicos ameaçados nos EUA, em resposta a cortes da administração Trump.

Conjuntos de dados usados para previsão do tempo na Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos estão em risco. (Foto: Joe Raedle/Getty)

Conjuntos de dados usados para previsão do tempo na Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos estão em risco. (Foto: Joe Raedle/Getty)

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Institutos de pesquisa na Alemanha, incluindo o Pangaea, estão se unindo para proteger conjuntos de dados científicos nos Estados Unidos, que correm o risco de serem eliminados pela administração do presidente Donald Trump. A colaboração com a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) visa fazer backup de informações essenciais para a pesquisa ambiental.

A decisão do Pangaea, um repositório de dados ambientais da Universidade de Bremen e do Instituto Alfred Wegener, foi motivada por apelos da comunidade científica e funcionários da NOAA. A administração Trump anunciou cortes significativos no orçamento, afetando programas de pesquisa climática da NOAA, que são considerados por alguns como promotores de "ameaças climáticas exageradas".

Recentemente, a mídia informou que o acesso a diversos bancos de dados da NOAA poderia ser interrompido devido à intenção de cancelar contratos com a Amazon Web Services, que hospeda esses dados. Embora a decisão tenha sido adiada, a incerteza gerou preocupação entre os pesquisadores. Eric Nost, geógrafo da Universidade de Guelph, iniciou esforços para salvar dados dos EUA após a eleição de Trump, destacando que a situação atual representa uma ameaça significativa a dados cruciais para a pesquisa ambiental.

Pangaea está se unindo a outros institutos para criar um pacote de resgate de dados, incluindo bancos de dados de toxicologia da Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA). Frank Oliver Glöckner, bioinformático do Pangaea, enfatizou que a intenção é salvar dados, não roubá-los. A EPA, por sua vez, afirmou que está ouvindo sugestões de seus funcionários para melhorar sua eficiência e cumprir suas obrigações legais.

A preservação de dados científicos tornou-se uma preocupação crescente desde a primeira presidência de Trump, quando a EPA começou a remover informações relacionadas ao clima. As apreensões aumentaram com a atual administração, que busca cortes orçamentários em programas considerados politicamente desfavoráveis, como os relacionados às mudanças climáticas.

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