24 de abr 2025
Orçamento brasileiro enfrenta colapso e serviços essenciais correm risco de apagão
Brasil enfrenta crise fiscal severa, com risco de apagão de serviços até 2027. Reformas fiscais urgentes são necessárias para evitar colapso.
APAGANDO INCÊNDIOS - Tebet e Haddad: em busca de soluções capazes de conter os impulsos expansionistas de Lula (Foto: José Cruz/Agência Brasil)
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O governo brasileiro reconheceu a gravidade da situação orçamentária, prevendo um colapso nas contas públicas até 2027. A falta de recursos pode levar a um apagão de serviços essenciais, exigindo reformas fiscais urgentes.
Nos últimos anos, o Brasil enfrentou cortes em serviços públicos, como a suspensão da emissão de passaportes em 2017 e a redução de bolsas de pesquisa. Esses episódios evidenciam um achatamento do Orçamento, com despesas obrigatórias crescendo rapidamente. Paulo Bijos, consultor da Câmara dos Deputados, alerta que a situação se tornará inviável sem um ajuste estrutural.
O Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2026 revelou que os valores destinados a despesas discricionárias podem cair de 1,8% do produto interno bruto para apenas 0,05% em 2029. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, destacou a necessidade de discutir a falta de recursos com a sociedade e o Judiciário.
Em 2027, as despesas discricionárias podem ficar negativas em R$ 12 bilhões, após o pagamento de obrigações legais. O governo enfrenta dificuldades para cumprir promessas, como o reajuste do salário mínimo e a ampliação do programa Farmácia Popular, sem gerar desequilíbrios orçamentários.
A pressão sobre o Orçamento é exacerbada por emendas parlamentares e precatórios, que drenam recursos públicos. Para 2027, estima-se que o governo terá que arcar com R$ 57 bilhões em emendas e R$ 124 bilhões em precatórios. Especialistas afirmam que a revisão das despesas é essencial para evitar um colapso.
A situação exige uma reforma orçamentária profunda, pois o Orçamento brasileiro opera no piloto automático. A bomba fiscal, que se acumula há anos, pode explodir nas mãos do próximo presidente, independentemente de sua origem política.
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