Política

Prefeitura do Rio inicia mapeamento de imóveis para evitar novos desabamentos no Centro

Prefeitura do Rio inicia mapeamento de imóveis abandonados no Centro após desabamentos. Propostas de financiamento para recuperação estão em discussão.

Audiência pública convocada pela Comissão Permanente de Assuntos Urbanos discutiu o problema dos imóveis abandonados. (Foto: Geraldo Ribeiro)

Audiência pública convocada pela Comissão Permanente de Assuntos Urbanos discutiu o problema dos imóveis abandonados. (Foto: Geraldo Ribeiro)

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Após os desabamentos nas ruas Mem de Sá e Senador Pompeu, a prefeitura do Rio de Janeiro iniciou um mapeamento de imóveis no Centro, com previsão de conclusão para maio. O objetivo é identificar as condições dos prédios e evitar novos desmoronamentos.

Durante audiência pública na Câmara Municipal, a presidente do Instituto Rio Patrimônio da Humanidade (IRPH), Laura di Blasi, destacou a importância do diagnóstico para determinar as melhores soluções. O mapeamento, iniciado no início de abril, já visitou cerca de 1.300 endereços e pretende alcançar 6 mil unidades até o final do mês.

Alberto Szafran, subprefeito do Centro, informou que existem 259 imóveis em estado de abandono nas áreas do Reviver Centro, Reviver Cultural e Porto Maravilha. A recuperação desses imóveis pode contar com um novo programa de financiamento da Caixa Econômica Federal (CEF), que visa facilitar o retrofit.

O superintendente executivo de Habitação da CEF, Cláudio Martins, apresentou a proposta de crédito para empreendedores que desejam recuperar imóveis, ampliando a oferta de moradia. Ele enfatizou a necessidade de um mapeamento atualizado e a aplicação de instrumentos urbanísticos, como o IPTU progressivo.

A audiência também contou com a presença de representantes do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA) e do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio de Janeiro (CAU/RJ). O presidente da Comissão de Assuntos Urbanos, Pedro Duarte, expressou satisfação com as discussões e a troca de ideias para resolver a situação dos imóveis abandonados.

Paralelamente, tramita na Câmara um projeto de lei complementar que facilitará o acesso da prefeitura a imóveis em risco, permitindo vistorias e intervenções. O presidente da Câmara, Carlo Caiado, ressaltou a urgência da questão e a necessidade de ações rápidas para evitar novas tragédias.

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