25 de abr 2025
Guarda Suíça protege o papa com tradição e rigor em cerimônia de juramento
A morte do papa Francisco gera incertezas sobre o juramento da Guarda Suíça, que pode mudar suas regras de alistamento e casamento.
Guarda Suíça Pontifícia é responsável por proteger os papas (Foto: ANDREAS SOLARO/AFP)
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A Guarda Suíça Pontifícia, conhecida como o "menor exército do mundo", enfrenta incertezas após a morte do papa Francisco. Tradicionalmente, novos recrutas prestam juramento no dia 6 de maio, data que pode ser alterada devido à situação atual. A Guarda, com 135 membros, pode rever suas regras de alistamento e casamento.
Fundada em 1506 pelo papa Júlio II, a Guarda é composta por homens suíços católicos, com requisitos rigorosos. Para se alistar, é necessário ser cidadão suíço, ter entre 19 e 30 anos, altura mínima de 1,74 metro e ser solteiro. Os candidatos passam por exames médicos e psicológicos, além de um treinamento vocacional que inclui técnicas de combate e defesa pessoal.
A cerimônia de juramento é um ritual que remete ao Saque de Roma de 1527, quando 147 guardas morreram defendendo o papa. A data é simbólica e, segundo fontes do Vaticano, ainda não há decisão sobre a continuidade do evento. O Colégio dos Cardeais deve deliberar sobre a questão.
Nos últimos anos, a Guarda Suíça enfrentou dificuldades para recrutar novos membros, em parte devido à remuneração de 1.500 euros mensais e à exigência de ser solteiro. O papa Francisco flexibilizou algumas regras, permitindo que guardas casem após três anos de serviço. Além disso, o Vaticano oferece benefícios como moradia e educação para os filhos dos guardas.
A Guarda Suíça não apenas protege o papa, mas também o Colégio de Cardeais durante a vacância da sé. Recentemente, eles participaram do cerimonial de traslado do corpo de Francisco da Casa Santa Marta para a Basílica de São Pedro. A Guarda, com sua rica história e tradição, continua a desempenhar um papel crucial na segurança do líder da Igreja Católica.
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