27 de abr 2025
Governo enfrenta crise de popularidade e inflação crescente após medidas ineficazes
Governo Lula enfrenta crise de popularidade com inflação crescente e medidas insuficientes, enquanto a insatisfação popular se intensifica.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Brasília (Foto: Evaristo Sá/AFP)
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O governo de Luiz Inácio Lula da Silva enfrenta crescente insatisfação popular devido ao aumento da inflação dos alimentos e à recente derrota em uma proposta de fiscalização do Pix. Desde janeiro, a inflação da alimentação no domicílio subiu de 7,2% para 8%, a segunda maior alta em dois anos.
Após a derrota da medida de fiscalização, o governo anunciou ações para conter a carestia. O ministro da Casa Civil, Rui Costa, mencionou "intervenções" para lidar com a situação. O governo se reuniu com empresários e reduziu o imposto de importação de sardinha. Lula afirmou que está "caçando" quem prejudica o acesso da população a alimentos básicos.
A diferença entre o aumento dos salários e a inflação dos alimentos tem gerado descontentamento. Em abril de 2022, os salários perderam para a inflação em 12%. Em janeiro de 2023, essa diferença era de 2,2%, mas em setembro chegou a 10%. Dados de abril de 2023 devem mostrar uma piora adicional.
A fila do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) aumentou, contribuindo para o mau humor da população. O governo, que prometeu ações significativas, enfrenta críticas por sua ineficácia em resolver problemas estruturais. Desde março, os empréstimos consignados têm sido uma das poucas medidas notáveis, com uma média de R$ 370 milhões liberados por dia útil.
A situação política é marcada por inércia e dificuldades no Congresso, enquanto o governo tenta implementar isenções de Imposto de Renda que, se aprovadas, só terão efeito em 2026. A insatisfação popular continua a crescer, refletindo a fragilidade do governo diante de desafios econômicos e sociais.
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